O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA

Amigos, estive viajando de 22 a 29/7/11, visitando, com a Dona Mari, nossa “Princesa” Ana Claudia, seu marido Décio e os filhos, netos queridos, Isabela, Victor e Guilherme, na bucólica Jundiaí, São Paulo.

Fiquei, assim, meio que afastado desse agradável contato com a enorme família (sim, somos todos uma grande família) do “Recanto das Letras”, por uma semana, mas retornei hoje à Belo Horizonte com uma saudade do tamanho de um bonde.

O passeio foi maravilhoso, vivemos momentos de doce felicidade junto aos nossos parentes queridos, na bela Jundiaí, mas eu quero lhes falar agora, se me permitem, é do extraordinário, fenomenal, incrível, apaixonante, maravilhoso e espetacular jogo de futebol pelo Campeonato Brasileiro, realizado na quarta-feira (dia 27/7/11), no Estádio de Vila Belmiro, em Santos, envolvendo as equipes do “Peixe” (SANTOS) e do “Urubu” (FLAMENGO).

Adoro futebol e música, como sabem os meus amigos (questão genética, herança do meu pai, futebolista e músico), já vi jogos fantásticos, clássicos inolvidáveis, decisões incríveis, ao vivo, nos estádios diversos deste nosso Brasilzão (Maracanã, Mineirão, Independência/MG, Pacaembu, Morumbi, Parque Antártica/SP, Mundão do Arruda/PE, Olímpico, do Grêmio/RS, Fonte Nova/BA) e incontáveis partidas pela televisão , no Brasil e no Mundo, mas nada comparado com o jogaço de anteontem em Vila Belmiro, entre duas das maiores equipes do futebol brasileiro.

O “Santos” entrou à toda, com o garoto Neymar & Cia. endiabrados e partindo com tudo pra cima dos seus adversários. Chegaram a fazer 3 x 0 no placar, encurralando o "Flamengo". Mas entre os rubro-negros estava o imenso Ronaldinho Gaúcho, um jogador fabuloso, experiente e possuidor de um currículo invejável, dono de títulos, troféus e conquistas mundiais, além de uma técnica primorosa (ele deu "show" e aula de como se joga futebol, além de marcar três golaços). Contam que ele, nos vestiários, disse aos seus companheiros durante o intervalo:- “Gente, o jogo está prá nós! Vamos com tudo pra dentro deles no segundo tempo!...”

E os rubro-negros vieram mesmo. Daí até o final do embate, nos quarenta e cinco minutos da etapa complementar, o que se viu foi uma disputa entre gigantes, com “gols” marcados de um lado e outro, numa exibição do mais puro e legítimo futebol verde e amarelo, daquele exibido, por exemplo, pela seleção de Pelé, Tostão, Gerson, Jairzinho, Clodoaldo, Rivelino e outros monstros sagrados em 1970, no México, quando nos sagramos Tri-Campeão do Mundo.

Ao soar o apito final do árbitro, o "Flamengo" venceu a memorável partida por 5 x 4, apesar de toda a garra, luta e determinação dos meninos do Santos. Também, pudera, os brilhantes vinte e dois jogadores em campo foram dirigidos por Muricy Ramalho, técnico do “Peixe” e Wanderley Luxemburgo, técnico do “Urubu”, com certeza a maior e melhor dupla de treinadores atuais do esporte bretão em terras tupiniquins.

“- Se liga aí, Mano! ...”

-o-o-o-o-o-

B.Hte., 29/07/11

RobertoRego
Enviado por RobertoRego em 29/07/2011
Reeditado em 05/02/2013
Código do texto: T3127326
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