o Morto Vivo
Um fato inusitado aconteceu na cidade de Capela (Se). O acontecimento surgiu quando Paulo dos Santos foi ao Banco do Brasil receber sua aposentadoria e recebeu a seguinte do gerente:
- Senhor, o dinheiro não será pago porque para o nosso sistema Paulo dos Santos está morto.
Desnorteado a “alma penada” tentou convencer, mas o funcionário continuou irredutível;
- Não pagamos dinheiro a quem já faleceu.
A figura central do caso mencionou sair pela cidade sendo motivo de chacota por parte dos capelenses.
Paulo dos Santos pensou em se mandar para o Estado do Alaska (EUA) e se livrar para sempre das zombarias dos moradores daquela urbe. Pensou, pensou... E teve idéia genial; Foi até o campo santo e lá indagou
Ao administrador do cemitério;
Aqui entrou algum Paulo dos Santos?
O serventuário foi verificar. Mas para seu alívio não constava o seu chacoalhado nome naquela instituição cadavérica.
Aconselhado por um amigo de fé o Senhor Paulo procurou o juizado Especial Cível e solicitou uma indenização provando assim para o gerente do Banco do Brasil que ele não era um morto vivo.