ENFERMEIRA ROBÔ?

O avanço tecnológico dos últimos sessenta anos é algo de surpreendente. O que era inimaginável há algumas décadas, hoje é completamente normal e parece sempre ter feito parte de nossas vidas. Aparelhos fazem praticamente todos os serviços domésticos, informações são repassadas no momento em que os fatos estão acontecendo, vemos e falamos com pessoas do outro lado do Globo. Na área da robótica, então, é de extasiar e deixar perplexas as mentes mais imaginativas. Aí eu me pego a pensar até onde um robô poderá substituir o ser humano... E penso que, na área social, aquela que exige uma inter relação pessoal, onde o sentimento tem que, obrigatoriamente, estar presente, dificilmente uma máquina, por mais avançada e completa, poderá fazê-lo. Porque emoção e carinho são sentimentos e esses só um ser vivo pode expressar. Especialmente entre os profissionais da saúde. Já imaginaram uma enfermeira robô? A comunicação é um instrumento básico para o ser humano que, quando enfermo, fica sensível, carente e, as vezes, até agressivo. A dor exige mais que uma simples medicação. No trato com o doente é fundamental a comunicação, pois esta estabelece a confiança entre ele e o profissional da saúde. Conversando com as enfermeiras, a pessoa é encorajada a tomar parte ativa no seu restabelecimento e a confiança passa a ser mais um instrumento de ajuda terapêutica. Como um robô poderia fazer isso? Não, por mais que a tecnologia avance, jamais substituirá a ternura, o cuidado, a atenção que um ser humano pode proporcionar.

Giustina
Enviado por Giustina em 28/07/2011
Reeditado em 27/07/2014
Código do texto: T3124902
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