COZINHA, PÁSSAROS, JARDIM.
Manhã linda céu azul sem nuvens. Deitar para uma noite de descanso é muito bom. Acordar para apreciar um novo dia, é ótimo. Enfim viver é um presente.
Mesmo tendo o dia repleto de compromissos, que se estenderão até a noite, não deixo de apreciar o frescor da manhã, o cantar feliz dos pássaros em minha janela.
Eles certamente tem muito o que fazer nesse dia, um ninho pra conservar, alimento para buscar, até a água está cada dia mais difícil deles encontrarem para beber. E os filhotes estão esperando pela refeição, e como são comilões.
No jardim de casa, tem um ninho com três filhotes. Da janela do meu quarto fico vendo a faina dos pais que se alternam buscando alimento pra eles.
O cheiro do café me tira da meditação e agradecimento que faço ao Criador da Vida, e me leva até a cozinha.
Gosto da cozinha, ela me lembra minha infância, volto a ser um pouco menina quando estou na cozinha.
Outro dia ouvi alguém dizer que queria fazer uma casa sem cozinha, pra não haver sujeira, nem a tarefa de cozinhar.
Já existem pessoas que tem cozinha de exposição. Explico: Fazem uma belíssima cozinha, equipada com eletrodoméstico de última geração. Só que é proibido usar, para não sujar nem estragar.
Ah, ai pergunto: Que graça tem uma cozinha assim?
Gosto da conversa ao pé do fogão ou da pia.
Gosto do aconchego que existe em uma cozinha que cheira a bolo de fubá assando ou a pipoca que acabou de estourar na panela.
Adoro quando os filhos e agregados vem para almoçar e vão logo perguntando: Mãe, qual o menu pra hoje???
Preparar uma refeição com carinho é muito mais que simplesmente picar alho, cebola.
A satisfação de ser capaz de levar para mesa uma travessa com um feijão cheiroso e ver aqueles que amamos se servindo e fartando, não tem preço.
Sempre que assisto à minha família e amigos se servindo da comida que preparei, fico feliz, pois sei, que ali, não coloquei somente temperos como sal, salsinha ou pimenta. Adicionei meu carinho, meus bons fluidos.
O ato de cozinhar é muito semelhante ao de orar.
E os que comem da refeição preparada assim, usufruem de todos esses sentimentos que são com certeza agregados a comida.
É isso, comecei escrevendo sobre o céu azul, os pássaros, o jardim, mas os pensamentos foram parar na cozinha, nas refeições feitas para a família e os amigos.
Rumos incertos tem as letras na cabeça de um escrivinhador.
(foto da autora)
Manhã linda céu azul sem nuvens. Deitar para uma noite de descanso é muito bom. Acordar para apreciar um novo dia, é ótimo. Enfim viver é um presente.
Mesmo tendo o dia repleto de compromissos, que se estenderão até a noite, não deixo de apreciar o frescor da manhã, o cantar feliz dos pássaros em minha janela.
Eles certamente tem muito o que fazer nesse dia, um ninho pra conservar, alimento para buscar, até a água está cada dia mais difícil deles encontrarem para beber. E os filhotes estão esperando pela refeição, e como são comilões.
No jardim de casa, tem um ninho com três filhotes. Da janela do meu quarto fico vendo a faina dos pais que se alternam buscando alimento pra eles.
O cheiro do café me tira da meditação e agradecimento que faço ao Criador da Vida, e me leva até a cozinha.
Gosto da cozinha, ela me lembra minha infância, volto a ser um pouco menina quando estou na cozinha.
Outro dia ouvi alguém dizer que queria fazer uma casa sem cozinha, pra não haver sujeira, nem a tarefa de cozinhar.
Já existem pessoas que tem cozinha de exposição. Explico: Fazem uma belíssima cozinha, equipada com eletrodoméstico de última geração. Só que é proibido usar, para não sujar nem estragar.
Ah, ai pergunto: Que graça tem uma cozinha assim?
Gosto da conversa ao pé do fogão ou da pia.
Gosto do aconchego que existe em uma cozinha que cheira a bolo de fubá assando ou a pipoca que acabou de estourar na panela.
Adoro quando os filhos e agregados vem para almoçar e vão logo perguntando: Mãe, qual o menu pra hoje???
Preparar uma refeição com carinho é muito mais que simplesmente picar alho, cebola.
A satisfação de ser capaz de levar para mesa uma travessa com um feijão cheiroso e ver aqueles que amamos se servindo e fartando, não tem preço.
Sempre que assisto à minha família e amigos se servindo da comida que preparei, fico feliz, pois sei, que ali, não coloquei somente temperos como sal, salsinha ou pimenta. Adicionei meu carinho, meus bons fluidos.
O ato de cozinhar é muito semelhante ao de orar.
E os que comem da refeição preparada assim, usufruem de todos esses sentimentos que são com certeza agregados a comida.
É isso, comecei escrevendo sobre o céu azul, os pássaros, o jardim, mas os pensamentos foram parar na cozinha, nas refeições feitas para a família e os amigos.
Rumos incertos tem as letras na cabeça de um escrivinhador.
(foto da autora)