DISSIMULAÇÃO. MENTIRA. HIPOCRISIA.

“O desenvolvimento humano supõe a liberdade responsável....”; “A verdade é maior do que nós...”; e tantas outras razões maiores nos colocam diante de graves questões e de didática ética confundida por muitos.

As enunciadas fazem parte da monumental encíclica “Caritas In veritate” de Bento XVI.

O Brasil é uma das mais fortes capitais da dissimulação, da hipocrisia e da mentira.É uma escola cultural frequentada por políticos e muitos integrantes de atividades várias.

Não se pode aproximar o perfil do ser humano em medidas inexistentes no plano da realidade de fato. Ou há mentira ou verdade. Pelo menos buscar-se a correção, ou por ela lutar, eticamente, já que errar é humano. Mas deve valer o propósito, o substrato.Não existem meias verdades ou meias mentiras. Ou há mentira ou existe verdade. Se excluem tais valores de comportamento.

Ninguém está sujeito à censura por conduta reprovável se é menos mentiroso em grau sinalizado, não há gradação, pois nunca na história da ética (em regras não coercitivas) se dosou a maior ou a menor mentira, a dissimulação, a simulação e a hipocrisia. A mentira é mentirosa, falta com a basilar verdade.

Quem simula, dissimula, é hipócrita, mente, o hipócrita é sempre hipócrita em qualquer grau. Na política a verdade é sempre mentira, falta o polo irradiador sério, a vontade real, o propósito, mesmo nas programáticas partidárias. Rosários de inventivas.....

Militar em contrário é ingressar na didática do erro, na pedagogia sem sustentação da filosofia primária. Primários e políticos andam soltos a bradarem tolices e mentiras, formados no “cadinho” do quase. Nunca chegam ao objetivo em realidade e propósito.

Isso é emblemático, serve a todos, se movidos pelo interesse, somos dissimulados simulando convicções nossas, projeta-se a maior mentira, fraudulenta, que busca benefício e adesão do que não cogitamos como positivo ou pensamos, é a fraude de nós mesmos, a pior fraude, a mentira agigantada, disforme, proposital....

É preciso estarmos alertas para não submergimos nos pregões que afastam o rito da correção. Não subsistem mentira convencional nem consenso ao que não é verdadeiro em nosso interior, ou mentimos e somos dissimulados e hipócritas, ou não mentimos.É assim o ser humano na história formal.Os políticos não conhecem estes princípios que devem ser nossa religião, para dessa forma sabermos recusar quem exercita esses meios.

Se antepomos como verdade que não é nossa, mentira que se forja no interesse, pior ainda a personalidade que assim se comporta, inimporta a grandeza da mentira, da hipocrisia.

E não há para o tribunal dos limpos, no cerne e durâmen de sua consciência, perdão por mentir menos ou mais, ser mais ou menos dissimulador e hipócrita, variar de muletas que não sustentam por divisionários caminhos. Dá-se o contrário. Surge a algaravia, secundando a mentira. Pior é a mentira que concorda com a inverdade pessoal, movida pelo interesse, (tão visível) do que a mentira costumeira exercida pelo mitômano.

Traz a mentira interesseira a mancha do benefício que não existiria se a verdade fosse declarada, mínima fosse. Não existem meias verdades e meias mentiras.

Quem mente, é mentiroso sempre, se mente sobre suas crenças sejam quais forem, é mentiroso maior.

“Ignorar que o homem tem uma natureza ferida, inclinada para o mal, dá lugar a graves erros no domínio da educação, da política, da ação social, e dos costumes”. Encíclica Centesimus Annus. João Paulo II.

ENFIM, DA POLÍTICA E DAS ATIVIDADES AFINS, SOMOS TODOS SERES POLÍTICOS, MESMO SEM PROFISSIONALIZAÇÃO, COMO OCORRE NA CLASSE.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 27/07/2011
Reeditado em 27/07/2011
Código do texto: T3122033
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