O homeme é um ser social por natureza.

O HOMEM É UM SER SOCIAL POR NATUREZA.

Crônica. Honorato Ribeiro.

(A droga desassocia).

Prezado Amigo, Bel. José Messias de Brito.

Quando lemos o livro dos Gênesis lemos como o autor simbolizando as personagens mostra que somos semelhança do criador e o rei do universo. Nisso, o criador nos delegou sermos criadores e continuadores da obra deixada por ele. Podemos provar essa veracidade com a descoberta do mundo tecnológico: o homem o inventor, descobridor das coisas visíveis, mas sendo meros pincéis nas mãos do criador; a presença dele em cada inventor, descobridor cientista ele está sempre presente dando-lhe luz do “alto” cá “embaixo”, pois sem ele nada é feito. Todo cientista, quando descobre algo para o bem de comunidade humana, Deus lhe entrega o material já existente no planeta e no cosmo, pois, toda a matéria tem vida, (o átomo), e a vida só Deus é. Por isso nós O chamamos de Onipotente e Onipresente e Onisciente. Onipotente porque somente ele é poderoso; Onipresente porque está presente em todas as coisas visíveis e invisíveis; Onisciente porque sabe de tudo. Somente Deus é sábio. A sabedoria dos homens é Deus quem a dá. Toda sabedoria vem de Deus, porque Ele é a sabedoria.

Vamos adrentrar no que é mais importante dizer-lhe e porque eu comecei a desdobrar o homem criatura de Deus. Quando, cada um de nós saí dessa realidade descrita acima e quer viver sem o “Verbo”, sem a “Palavra”, que é a presença dele em cada um de nós, se a família, cada um de nós não vive essa realidade real de vida plena, nós nos desassociamos. Não somos mais seres sociais. Embora vivendo na fantasia do mundo sem a luz do alto, mas a daqui de baixo, somos corpos mortos, biblioteca ambulante morta, sem rumo certo, sem visão das coisas legais e reais. Assim enveredamos num caminho largo que chamamos: DROGA. Nesse caminho, cujo caminho vai fechando até que não encontramos a porta para sair. Não encontrando mais a saída, o nosso cérebro não funciona para a reflexão, para entrar no ego e sentir em si a liberdade, a paz, a tranquilidade e voltar a si valorizar como criatura semelhança do criador. Nós não vemos mais: Nem o bem, nem o mal; nem o amor, nem o ódio. Não nos associamos mais, pois a droga mata as células do raciocínio e da inteligência. Ficamos perdidos, mas achando-nos que esse mundo das drogas é o real. Perdemos o conceito da moral, da ética e até mesmo da família: mãe, pai, irmãos, filhos e amigos. A droga arranca tudo de belo e de bom que está no cérebro. Os neurônios da inteligência morrem cada minuto e agigantam-se os da idiotice. Mas o drogado não percebe nada disso, pois ele desassociou-se, não por vontade livre, mas pelo caminho largo das fantasias que o levou a penetrar nele, por mera ilusão de querer ser feliz. Ninguém de nós busca a infelicidade. Se alguém é infeliz, porque abandonou o conceito de ser pessoa humana fugindo-se da moral. Sem ela somos escravos das drogas; Do enriquecimento ilícito, do poder déspota, de ser desonesto, egoísta, individualista, prepotente, mercenário, etc... Com tais atitudes nós nos desassociamos, porque fugimos de ser “um ser social e semelhança de Deus”.

Nessa situação de desassociar-se, a família, a religião, a sociedade, a comunidade têm que dar assistência ao drogado, porque ele, embora sendo pessoa humana, mas está desassociado. É preciso resgatá-lo. Mas sem amor, sem a “palavra”, sem o “verbo”,

Que é Jesus Cristo, fica sem solução de voltar o filho (a) pródigo. Somente o amor é capaz de voltar a ovelha desgarrada para o rebanho. Somos também culpados em atirar pedra achando que o drogado é o joio e nós o trigo. Então ouviremos a voz da consciência já ilustrada na vida cristã: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra”. Ouvindo em nossa consciência essa voz, deixamos a pedra cair com muito barulho e agimos como Jesus: “Ninguém não atirou pedra em você?” Não, Mestre. “E nem eu atirarei a pedra em você. Só lhe peço uma coisa”: “Não peques mais”. Acontece que nós continuamos a pecar e ser pecadores atiradores de pedra achando-nos que somos santos e perfeitos. Esse é o grande erro nosso e da sociedade. Até nós estamos nos desassociando, quando olhamos para o drogado afirmando que ele é um joio no meio de nós. E Jesus nos diz: “Não julgueis e não sereis julgados”. Chamamos Deus de Pai, mas não queremos viver como irmão.

hagaribeiro.

Honorato Ribeiro dos Santos.

Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 27/07/2011
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