Por falar em cobiça...

Acreditar no que se faz é a forma mais simples e segura para desenvolver melhor àquilo que acreditamos. Para isso, contar com tecnologia de ponta não é absolutamente necessário pois no campo das idéias, as melhores soluções provêem de conceitos simples.

Com tristeza, vejo pessoas dissipando tempo e dinheiro procurando inovar o que mal conseguiram realizar pois induzidas por comentários maliciosos do tipo "poderia ficar melhor", largam ao Deus-dará o que possuem. Nesta hora, surge o sanguessuga cheio de garantias apontando saídas e como não é bobo (sabe por experiência própria que somos movidos à cobiça), faz-se mensageiro de soluções empíricas que só dariam certo na teoria pois na pratica, as realizações são bem mais complexas de efetivarem-se.

De um basta nesses canalhas por valorizar o que tem e não gostaria de ter (veja o tempo do verbo no futuro, pois o vampiro não possui metade da vontade/disponibilidade para realizar àquilo que promete e induzindo-nos ao erro, suga o que não consegue repor a disposição na natureza. Não pergunte o que ele tem - isso lá é coisa que se faça?- porém é bom saber como foi que ele chegou lá - se chegou, claro e não se surpreenda se encontrar algo seu sob nova mascara. Afinal, ele vive se dissimulado e um gadanho é parte de seu cartão de visitas. Percebe a diferença?

Manoel - 07/12/06 - 16:25.

Manoel
Enviado por Manoel em 07/12/2006
Reeditado em 21/12/2006
Código do texto: T312134
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