Por falar em escolhas...

Tanta coisa hoje me fez pensar em amor (!). Reli paginas de um antigo diário, encontrei ali, resquícios de pessoas que passaram pela minha vida, e que eu amei (daquele jeito, tão intenso) de repente me passou pela cabeça aquela dúvida: por que escolhi essa determinada pessoa naquele período para viver ao lado dela tais experiências? Na mesma hora inverti a questão e pensei: ou foi esta pessoa que me escolheu... Sei lá... Ambos os lados, trata-se de escolhas!

A leitura de um texto de um amigo levou-me a pensar sobre as escolhas, no fato da gente passar boa parte de nossa vida idealizando as pessoas (sobretudo aquelas que possivelmente escolheremos para gostar de verdade, para escrever seu nome num caderno, e por que não colocar o nome dela no status do MSN?!). Você morre de colocar expectativas no outro, querendo que ele seja moldado ao seu estilo (que por sinal seria o perfeito... Não na verdade seria o extremamente perfeito) Porque nós seres humanos “ridículos, limitados, que só usa 10% de sua cabeça animal” estamos adaptados a criar modelos e pior ainda, a querer que as pessoas (e principalmente as nossas mais queridas) sigam tais moldes.

Mas ai lá vem o amor, não falo do amor da sua vida, “que te faz ficar bobo (quem já gostou de verdade de alguém sabe o que é ficar bobo)”, mas falo do amor, sentimento que Luís Fernando Veríssimo define como “afeição, carinho, ternura levados longe demais” (olha ai mais um motivo que me levou a querer falar sobre o assunto – eu li ‘Amores’), bem... Eu ia falando que quando vem o amor (sentimento) seja por quem for, cai por terra tudo que você havia planejado, todo aquele conjunto de regras que você pregou na parede de entrada do seu coração, começa a ser modificado.

E nem adianta contestar, o amor infiltrou-se ali, não estava nos seus planos amar essa criatura totalmente oposta do que você queria? Pois agora deveria estar... Porque sem se dar conta você já ama... hahahaha... E até aceita como ela é... E faz como eu agora que estou escrevendo com letras vermelhas, com formatação em negrito e tamanho da fonte 20 (P.S.: eu não estou amando talvez seja por isso que estou tão à vontade para escrever sobre isso!), mas eu até sei como é...

Thuca kércia
Enviado por Thuca kércia em 26/07/2011
Reeditado em 13/01/2012
Código do texto: T3120969