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DOMINGOS!...
Meu caro amigo
Sabe aquêles dias em que o sol faz birra e o cinzento se instala? Entediante,né? Pois foi êste o panorama por aqui.
Sem contar que hoje é um domingo; e domingos costuman trazer em seus bojos algumas doses de tédio,de nostalgia,daquêles "não sei o quê", "nem sei porquê",enfim...
E aí surge-me aquêle cantor chamado Djavan,que não é de seu tempo,e à quem não aprecio muito,buzinando-me aos ouvidos:
"Um dia frio,um bom lugar pra ler um livro..."
Rendo-me:êle está certo.Procuro algo pra ler e percebo à tempo que não é bem isso o que estou querendo no momento.Não rolou a química,termo muito usado atualmente e que não pertenceu ao seu (nosso) tempo.
Vou para o Recanto das Letras,e aí sendo repetitivo,êste também fora de seu tempo,e vou buscando as escrivaninhas de amigos e outras que vou descobrindo aos poucos,lendo à tôdas ainda que não as comente.
Senti algumas ausências de gente amiga que sumiu,literalmente,do Recanto."Dei com os burros n´agua",como dizia aquela senhora gorducha à quem você denominava "madrinha".Lembra-se?
Por falar nisso,lembrei-me muito dela na manhã de hoje.Até senti o conhecido gosto daquela macarronada que nos era servida naquela mesa com toalha de crochê.
Revirei gavetas e sabes o que acabei encontrando?
Rapazzz!...Aquela foto do bimotor da "Cruzeiro do Sul",sendo abastecido no aeroporto Afonso Pena em Curitiba.
Tínhamos paixão por aviões e você "cheio de razão" retornou da capital trazendo-me a foto daquêle nosso ideal frustrado.
A data revela o ano de 1967 e aí eu me dei conta de que vivia na época o auge de meus 15 anos.
À quem está quase atingindo a marca dos 60,relembrar os quinze chega a ser quase um auto flagelo rsrs...Se bem que somos pássaros nesta vida.Aos quinze vivemos a idade dos "Bem te vis",nas imediações dos sessenta,a chiquérrima idade do "Condor",com dores abundantes e variando aqui,ali,acolá...
E de quebra ainda aguentar o Dr.Glaucio Varela,alertando sobre sintomas que costumamos a sentir já nos primeiros instantes em que aparece na tela aquela sua figura tenebrosa,e de quebra...Esnobando a sua magreza.
"Um dia frio,um bom lugar pra ler um livro..." Nhê,nhê.nhê...Dane-se! Djavan,que estou mais pra ouvir "Johnny Mathis" cantando My life for you (esta do seu tempo),tomar um cafesinho e sair por aí.Sózinho!...Aquela minha namorada há mais de 35 anos é friorenta e encontra-se debaixo dos cobertores.Fazer o que? Resta-me dar a cara ao vento levando na lembrança o olhar esmeraldado da dita cuja.
Finalizando caí no trecho e de câmera em punho captei esta imagem que ilustra o texto,lá pelas bandas daquela antiga estação de trens onde costumávamos buscar nossos primeiros amores (platônicos na sua maioria) e retornávamos cientes de que éramos amados.
Naquela época pedalávamos nossas velhas bicicletas,cheirávamos à extrato "Dirce" , ouvíamos Johnny Mathis e éramos muito felizes.
Não sei se aí no céu chegam emails,consulte o santo de plantão, em caso positivo responda-me para o enderêço abaixo:
saudadeseternasdoamigo@.coração
DOMINGOS!...
Meu caro amigo
Sabe aquêles dias em que o sol faz birra e o cinzento se instala? Entediante,né? Pois foi êste o panorama por aqui.
Sem contar que hoje é um domingo; e domingos costuman trazer em seus bojos algumas doses de tédio,de nostalgia,daquêles "não sei o quê", "nem sei porquê",enfim...
E aí surge-me aquêle cantor chamado Djavan,que não é de seu tempo,e à quem não aprecio muito,buzinando-me aos ouvidos:
"Um dia frio,um bom lugar pra ler um livro..."
Rendo-me:êle está certo.Procuro algo pra ler e percebo à tempo que não é bem isso o que estou querendo no momento.Não rolou a química,termo muito usado atualmente e que não pertenceu ao seu (nosso) tempo.
Vou para o Recanto das Letras,e aí sendo repetitivo,êste também fora de seu tempo,e vou buscando as escrivaninhas de amigos e outras que vou descobrindo aos poucos,lendo à tôdas ainda que não as comente.
Senti algumas ausências de gente amiga que sumiu,literalmente,do Recanto."Dei com os burros n´agua",como dizia aquela senhora gorducha à quem você denominava "madrinha".Lembra-se?
Por falar nisso,lembrei-me muito dela na manhã de hoje.Até senti o conhecido gosto daquela macarronada que nos era servida naquela mesa com toalha de crochê.
Revirei gavetas e sabes o que acabei encontrando?
Rapazzz!...Aquela foto do bimotor da "Cruzeiro do Sul",sendo abastecido no aeroporto Afonso Pena em Curitiba.
Tínhamos paixão por aviões e você "cheio de razão" retornou da capital trazendo-me a foto daquêle nosso ideal frustrado.
A data revela o ano de 1967 e aí eu me dei conta de que vivia na época o auge de meus 15 anos.
À quem está quase atingindo a marca dos 60,relembrar os quinze chega a ser quase um auto flagelo rsrs...Se bem que somos pássaros nesta vida.Aos quinze vivemos a idade dos "Bem te vis",nas imediações dos sessenta,a chiquérrima idade do "Condor",com dores abundantes e variando aqui,ali,acolá...
E de quebra ainda aguentar o Dr.Glaucio Varela,alertando sobre sintomas que costumamos a sentir já nos primeiros instantes em que aparece na tela aquela sua figura tenebrosa,e de quebra...Esnobando a sua magreza.
"Um dia frio,um bom lugar pra ler um livro..." Nhê,nhê.nhê...Dane-se! Djavan,que estou mais pra ouvir "Johnny Mathis" cantando My life for you (esta do seu tempo),tomar um cafesinho e sair por aí.Sózinho!...Aquela minha namorada há mais de 35 anos é friorenta e encontra-se debaixo dos cobertores.Fazer o que? Resta-me dar a cara ao vento levando na lembrança o olhar esmeraldado da dita cuja.
Finalizando caí no trecho e de câmera em punho captei esta imagem que ilustra o texto,lá pelas bandas daquela antiga estação de trens onde costumávamos buscar nossos primeiros amores (platônicos na sua maioria) e retornávamos cientes de que éramos amados.
Naquela época pedalávamos nossas velhas bicicletas,cheirávamos à extrato "Dirce" , ouvíamos Johnny Mathis e éramos muito felizes.
Não sei se aí no céu chegam emails,consulte o santo de plantão, em caso positivo responda-me para o enderêço abaixo:
saudadeseternasdoamigo@.coração