Utilidade pública - audição

Hoje eu estava conversando com uma amiga e contei para ela de uma passagem em minha vida, quando nos idos de 1980 a 1987 eu trabalhei em CPD, dentro de Bancos. No primeiro tempo, trabalhei com impressoras dentadas, com cinturão, daquelas que fazem um barulho terrível, e nunca achei que isso poderia me prejudicar.

O desconhecimento nos leva muitas vezes a nos descuidar de nós mesmos, acreditando que aquilo que estamos vivenciando nunca vai nos trazer dissabor. A falta de experiência e vivencia nos deixa desguarnecidos, sem proteção e muitas vezes as empresas para se guardar dos custos, deixa de prestar o auxilio preciso aos funcionários.

No segundo tempo em trabalhei no meio de impressoras a laser, da IBM, de altíssima velocidade. Esse ruído todo me tirou 40 por centro de minha audição. Hoje eu tenho o meu negócio e a fala de audição já me trouxe muitas dificuldades até eu descobrir o que estava acontecendo e passar a usar aparelhos auditivos caríssimos.

No terceiro tempo trabalhei no meio de discos rígidos, também de altíssima velocidade, que emitem um som chamado de ruído branco. Nós não escutamos, mas ele atinge diretamente os nossos tímpanos, nos deixando sem audição com o tempo. Isso é uma pequena parte de minha vida, que preciso compartilhar com vocês agora, por vocês.