SOMOS LIVRES OU ILUDIDOS?
Vivemos numa sociedade capitalista que prega: somos livres e podemos fazer as escolhas que queremos. Aquele que quiser acreditar dispõe-se para o ato.
Segundo o dicionário de língua portuguesa, “Liberdade é a faculdade de fazer ou de não fazer qualquer coisa, de escolher”. Sob o prisma filosófico, esse termo designa a ausência da submissão e o estado de autonomia e possibilita o humano ser independente.
Segundo o filósofo Jean Paul Sartre na obra “O Ser e o Nada”, “Estou condenado a ser livre”, ou seja, humanamente sempre terei que fazer escolha.
Nesse sentido, todos são tratados igualmente conforme seus estados de liberdade e suas escolhas?
Algumas argüições contradizem o estado de liberdade do brasileiro:
Quem escolheu retirar do salário do trabalhador, uma respectiva quantia financeira, a ser depositada no fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS)?
O trabalhador possui a faculdade de fazer escolhas, por que terceiros elaboram as leis e as executam?
Por que o voto é obrigatório em um país em que a democracia atribui aos cidadãos, o direito de escolha?
Quem tem o direito de escolher não ir às urnas?
Por que multas e justificativas?
Por que é obrigatório em um país democrático, o desconto tributário do trabalhador em relação à Previdência Social?
O cidadão é incompetente e incapaz de escolher previdência pública ou privada?
Liberdade é não ser guiado por outrem e não agir contra a vontade própria.
Afinal, somos livres ou condicionados pela mídia?