Paixões
Nem sempre é possível, mas quando dá, leio. Estou me referindo a avalanche de e-mails que recebemos a cada minuto, vindos de amigos e/ou estranhos. É claro que leio toda correspondência pessoal, mas os inúmeros arquivos e mensagens impessoais precisam ser selecionados. Devo perder muita coisa boa e lamento isso principalmente porque muitas vezes acabam inspirando meus textos.
Para ler essa quantidade de textos preciso fazer uso da leitura dinâmica e com isso às vezes perco detalhes esclarecedores, mas fazer o que? Afinal o que a gente lê não é mesmo o que foi escrito.
Um dia desses li um texto escrito por um psiquiatra argentino no qual afirma que, o conselho que dá aos deprimidos e estressados é que precisam de arranjar um amante. Só após passado o susto é que explica – o amante é simplesmente alguém ou alguma coisa para amar. Achei o uso da palavra inadequado, considerei culpa da tradução e troquei a palavra amante por paixão e aí, na minha cabeça, tudo ficou claro: todos nós precisamos de motivos para viver, fazer coisas, esperar que o dia amanheça – todos nós precisamos de paixões, sejam elas humanas ou não.
Talvez seja esse o segredo para a felicidade – ter sempre uma paixão para fazer o dia valer a pena e esperar as horas passarem para o momento de encontrar essa paixão.
Já tive muitas paixões, de todos os tipos, mas nunca, nem mesmo em meus mais delirantes pensamentos imaginei que um dia iria me apaixonar por dois cachorrinhos. Pois é o que está acontecendo comigo agora: Joca e Pongo, os dois schnauzers que me adotaram, ocupam boa parte do meu tempo, seja em atividades de cuidados e brincadeiras, seja em pensamentos. E é o típico caso de pagar a língua – sempre achei ridículo alguém se dedicar, de maneira muitas vezes desenfreada, a amar cãezinhos quando existe tanta criança abandonada no mundo, precisando de amor.
No entanto os meus pequenos bichinhos acabam de encontrar um competidor a altura: nasceu Maria Fernanda, a filha de meu sobrinho Tiago, já ele uma velha paixão, e eu não vejo a hora de apertar aquela rosadinha, que só conheço por fotos, mas a quem já amo de montão.Ou melhor, de Paixão.
Nem sempre é possível, mas quando dá, leio. Estou me referindo a avalanche de e-mails que recebemos a cada minuto, vindos de amigos e/ou estranhos. É claro que leio toda correspondência pessoal, mas os inúmeros arquivos e mensagens impessoais precisam ser selecionados. Devo perder muita coisa boa e lamento isso principalmente porque muitas vezes acabam inspirando meus textos.
Para ler essa quantidade de textos preciso fazer uso da leitura dinâmica e com isso às vezes perco detalhes esclarecedores, mas fazer o que? Afinal o que a gente lê não é mesmo o que foi escrito.
Um dia desses li um texto escrito por um psiquiatra argentino no qual afirma que, o conselho que dá aos deprimidos e estressados é que precisam de arranjar um amante. Só após passado o susto é que explica – o amante é simplesmente alguém ou alguma coisa para amar. Achei o uso da palavra inadequado, considerei culpa da tradução e troquei a palavra amante por paixão e aí, na minha cabeça, tudo ficou claro: todos nós precisamos de motivos para viver, fazer coisas, esperar que o dia amanheça – todos nós precisamos de paixões, sejam elas humanas ou não.
Talvez seja esse o segredo para a felicidade – ter sempre uma paixão para fazer o dia valer a pena e esperar as horas passarem para o momento de encontrar essa paixão.
Já tive muitas paixões, de todos os tipos, mas nunca, nem mesmo em meus mais delirantes pensamentos imaginei que um dia iria me apaixonar por dois cachorrinhos. Pois é o que está acontecendo comigo agora: Joca e Pongo, os dois schnauzers que me adotaram, ocupam boa parte do meu tempo, seja em atividades de cuidados e brincadeiras, seja em pensamentos. E é o típico caso de pagar a língua – sempre achei ridículo alguém se dedicar, de maneira muitas vezes desenfreada, a amar cãezinhos quando existe tanta criança abandonada no mundo, precisando de amor.
No entanto os meus pequenos bichinhos acabam de encontrar um competidor a altura: nasceu Maria Fernanda, a filha de meu sobrinho Tiago, já ele uma velha paixão, e eu não vejo a hora de apertar aquela rosadinha, que só conheço por fotos, mas a quem já amo de montão.Ou melhor, de Paixão.