POR QUÊ MUDAR ASSUSTA TANTO !?
Lendo o livro: Comer, Rezar e Amar, da escritora Elizabeth Gilbert, percebo mais uma vez como a vida é inteligente. Envia a cada um de nós um pacote de desafios, que equivocadamente interpretamos como problemas, mas que na verdade contém exercícios que desenvolvem as habilidades que temos adormecidas.
Não fosse o "desconforto" que a autora sentia em sua vida, "aparentemente" nos conformes, e ela não teria as crises de choro noturno no banheiro de sua bela casa em NY.
E quem sabe nunca sairia da zona de conforto de seu casamento, da tranquilidade financeira que desfrutava, ou de seu trabalho bem sucedido como escritora, para se atirar em uma viagem de um ano, por três países de culturas distintas.
Ela literalmente trocou o seguro pelo inseguro, o certo pelo duvidoso, o conhecido pelo desconhecido.
Se nela faltasse os questionamentos diante do vazio existencial que nutria, não teria chegado ao auto-conhecimento, e ao sucesso que conquistou.
No entanto o exemplo da escritora não é o comum.
A grande maioria das pessoas que estão descontentes com sua vida, e o rumo que elas tomaram, raramente fazem algo para alterá-la.
Mudanças, continuam assustando demais a grande maioria de nós.
A contradição permanece: estar insatisfeito, desejar que algo melhore, mas sem fazer nada pra mudar.
Na prática isso é impossível, se continuarmos fazendo hoje, somente aquilo que fizemos ontem, amanhã teremos o mesmo de hoje.
Não há mágica, a conta é simples: desconforto = mudança = resultado diferente.
Ontem no corredor do sexto andar do hospital, encontro a Doutora Sara, uma Oncologista das mais competentes. Como sempre trocamos idéias sobre nossas crenças. Ela aproveita pra me contar que, está indo para India em suas férias de 40 dias, irá para um refúgio onde encontrará com um Guru, com quem tem mantido correspondência.
Vai para estudar e entender um pouco mais a riqueza da fé/filosofia daquele povo.
Ela é filha de Judeus. Faz tempo busca respostas que a inquietam.
Na filosofia do guru/indiano, tem encontrado explicações que preenchem sua alma e não brigam com sua formação acadêmica.
Quer mudar, mesmo que para isso precise romper com suas tradições de berço.
Disse-me ela: sei que vou desgostar aos meus, mas, o que não posso é deixar de me encontrar para contentá-los.
Ela embarga mês que vem e só volta no meio de setembro. Está feliz pela sua coragem em ir em busca de algo que lhe falta.
A vida é uma construção cheia de caminhos e portas, nós somos todos viajantes que escolhemos as estradas que vamos trilhar e as portas que vamos adentrar.
Mudar a rota. Fechar uma porta e abir outra. Faz parte das buscas e das mudanças que nossa alma necessita, para conhecer-se melhor e ganhar competências.
Ao se despedir a Doutora, acrescenta: NADA MUDA SE EU NÃO MUDAR.
Só pude dizer: VERDADE!
Lendo o livro: Comer, Rezar e Amar, da escritora Elizabeth Gilbert, percebo mais uma vez como a vida é inteligente. Envia a cada um de nós um pacote de desafios, que equivocadamente interpretamos como problemas, mas que na verdade contém exercícios que desenvolvem as habilidades que temos adormecidas.
Não fosse o "desconforto" que a autora sentia em sua vida, "aparentemente" nos conformes, e ela não teria as crises de choro noturno no banheiro de sua bela casa em NY.
E quem sabe nunca sairia da zona de conforto de seu casamento, da tranquilidade financeira que desfrutava, ou de seu trabalho bem sucedido como escritora, para se atirar em uma viagem de um ano, por três países de culturas distintas.
Ela literalmente trocou o seguro pelo inseguro, o certo pelo duvidoso, o conhecido pelo desconhecido.
Se nela faltasse os questionamentos diante do vazio existencial que nutria, não teria chegado ao auto-conhecimento, e ao sucesso que conquistou.
No entanto o exemplo da escritora não é o comum.
A grande maioria das pessoas que estão descontentes com sua vida, e o rumo que elas tomaram, raramente fazem algo para alterá-la.
Mudanças, continuam assustando demais a grande maioria de nós.
A contradição permanece: estar insatisfeito, desejar que algo melhore, mas sem fazer nada pra mudar.
Na prática isso é impossível, se continuarmos fazendo hoje, somente aquilo que fizemos ontem, amanhã teremos o mesmo de hoje.
Não há mágica, a conta é simples: desconforto = mudança = resultado diferente.
Ontem no corredor do sexto andar do hospital, encontro a Doutora Sara, uma Oncologista das mais competentes. Como sempre trocamos idéias sobre nossas crenças. Ela aproveita pra me contar que, está indo para India em suas férias de 40 dias, irá para um refúgio onde encontrará com um Guru, com quem tem mantido correspondência.
Vai para estudar e entender um pouco mais a riqueza da fé/filosofia daquele povo.
Ela é filha de Judeus. Faz tempo busca respostas que a inquietam.
Na filosofia do guru/indiano, tem encontrado explicações que preenchem sua alma e não brigam com sua formação acadêmica.
Quer mudar, mesmo que para isso precise romper com suas tradições de berço.
Disse-me ela: sei que vou desgostar aos meus, mas, o que não posso é deixar de me encontrar para contentá-los.
Ela embarga mês que vem e só volta no meio de setembro. Está feliz pela sua coragem em ir em busca de algo que lhe falta.
A vida é uma construção cheia de caminhos e portas, nós somos todos viajantes que escolhemos as estradas que vamos trilhar e as portas que vamos adentrar.
Mudar a rota. Fechar uma porta e abir outra. Faz parte das buscas e das mudanças que nossa alma necessita, para conhecer-se melhor e ganhar competências.
Ao se despedir a Doutora, acrescenta: NADA MUDA SE EU NÃO MUDAR.
Só pude dizer: VERDADE!