Revolução de idéias(Part.1)

Século 21,ano de 2011,essa é minha vida...

Estamos na era da globalização,da sustentabilidade,da geração cyberdigital,mas vivemos em uma selva de pedra e na era dos sentimentos abstratos.

Estamos na geração da doenças"psicossomáticas"e, eu só descobri isso depois de três tentativas de suícidio,estou doente.O nome da minha doença?:"Isolamento mental".

O que é isso?Sinceramente estou descobrindo agora.

Certo dia,acordei,abri meus olhose nada do queme foi ensinado ou vivodo era,de fato,verdade.

Tinha muitos amigos.No orkut,no facebook,no twitter,mas não existia se quer um ao qual eu pudesse me abrir,conversar,dividir meus problemas.Existiam sim,rostos desconhecidos que eu mal conhecia e que eu pouco me importava com o e sentiam,com o que faziam ou como viviam,descobri que mentia,pra mim e para cada um deles de uma forma distinta,e eu acreditava nas minhas mentiras,eu estava cega.

Veio a solidão,a depressão,a tristeza...

Os meus monstros se erguiam contra mim,e eu não sabia como enfrenta-los.

Escondi-os o mais longe que pude,eu era covarde,tinha medo e não o aceitava como fraqueza.

Na atual situação do mundo,os sentimentos são com´prados,as idéias são vendidas,a esperança e a fé estão deixando de existir e quem as propaga sem interesse financeiro é tido como louco,os sonhos são despedaçados pelo caminho,as crianças não os tem mais,os adolescentes q deveriam ser o futuro da nçaõ,não se importam.Se viram adultos.se tornam seres estressados,se sonham,são pisoteadaos pela sociedade,e se continuam adolescentes,não possuem a capacidade de ter idéias e de debate-lás.

Onde estou nesse meio tempo?

Me descobrindo,tive sonhos quis ser escritora ou historiadora,mas passei aceitar os padrões da sociedade,corpo perfeito,egocentrismo.Quis mudar,alcançar o que queria sem pensar em quem machucaria no caminho.

Um dia acordei,22 anos,mãe,casada,caminhando de novo para o que eu queria,dessa vez com mais cautela,e tentando enxergar as coisas que eu não enxerguei antes.

Analisei as pessoas,minha decisões e não fiquei satisfeita,eu menti,e acreditei mais uma vez nas minhas mentiras.

Eu estava vazia,o"lixo social"descia pela minha garganta e entrava em minha mente.

Meus monstros ganharão forçase renasceram,não debati minhas idéias,não me permiti me conhecer,não sabiaquem eu era,sentia dor e não sabia porque,chorava e desconhecia o motivo.Me vi uma pessoa consumista,isolada de mim,mas interligada ao mundo pelas rede sociais.

Veio minha morte psiquica e eu aceitei,pois não tinha armas contar ela.

Tinha dores de cabeça,mais problemas do que podia suportar,insônia...

A morte de meu corpo parecia inevitavel,parecia a única saída.

Primeira tentativa:Inútil!

Segunda tentativa:Só lágrimas e falta de ar.

Terceira tentativa:Tudo praticamente pronto,me enviaram a seguinte menmsagem:"O suicida não deseja tirar sua vida.Apenas deseja matar a dor q sente!",desisti.

Era verdade,não sei quem é você,não sei quais são os seus problemas,nem se esse texto vai fazer algum sentido pra você,mas quero que saibas.

Nossa sociedade nos impede de ter idéias próprias,mas não supre com suas idéias doentes e cheia de encanto.

Estamos chegando a um pontoonde,ou nós abrimos nossos olhos,passamos a nos conhecer melhor,criemos nossas idéias e nos aceitamos como somos,com defeitos e qualidades.

Ou então morreremostodos os dias,sem saber se poderíamoster feito algo para mudar...

Suzano 18 de Julho de 2011

L Orleander
Enviado por L Orleander em 20/07/2011
Código do texto: T3107318
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