O bom futebol de outrora, traz repúdio e vergonha agora

Lastimável a derrota da seleção canarinho nas quartas de final da Copa América. Se atentarmos para o lado de que é frustrante a perda imatura, pois uma seleção tradicional em vitórias e títulos, única pentacampeã do mundo, única a disputar todas as copas do mundo, liderou por vários anos o ranking da Fifa, além do mais, o Brasil é uma fábrica de craques. Todavia, se olharmos pelas apresentações que a seleção tem feito nos últimos anos, dirigida pela leva de treinadores “gaúchos” que, perante minha colocação é de se abismar, mas que quedinha Ricardo Teixeira tem pelos gaúchos hein! Bah Thcê, o que eles andaram fazendo para o sucessor de Havellange? Me instiga a curiosidade, não em presenciar tal cena, mas em saber que habilidade teria Dunga, Mano e outros gaúchos que se prezam, em trabalhar com as bolas fora dos campo de futebol, pois toda a nação brasileira é prova de que para trabalhar com a bola, no comando da seleção, dentro de campo, são meras figuras ilustrativas, que não tem postura para mexer o cavalo, ou o bispo, quando está prestes a dar o xeque-mate, por este motivo é que, apesar de brasileiros fanáticos pelo futebol, como sempre diz Galvão Bueno, em suas transmissões, que também deixa clara sua defensiva a estes gaúchos, Galvão também tem sangue de sulista na veia né? Somos sim apaixonados por futebol, queremos sempre que a seleção traga bom resultados para casa, mas fazendo uma apresentação convincente, com um futebol empolgante, se não me falha a memória, depois da copa de 2002, fora poucas as vezes que o futebol do Brasil empolgou nós torcedores. Esta aí, um dos motivos que às vezes torcíamos para que a seleção fizesse uma má apresentação na copa américa, talvez assim, se perdesse, como foi o que aconteceu, a cabeça de Mano rolaria, infelizmente não foi isso que aconteceu, Ricardo Teixeira, ficou aparentemente feliz com a eliminação, em afirmação a isto, ousou que o gaúcho Parte II, continuasse no comando. O que Ricardo está esperando? A copa de 2014 para ir ver o Mano desfilar seus modelitos na lateral do gramado? Do mesmo jeito que Dunga desfilava as produções de sua filha estilista na Copa de 2010? Será que Teixeira gostou daquele, sobretudo preto que Mano usou nos jogos do Brasil? Ou prefere as camisas dobradas ao punho? Tanto o gaúcho parte I, e o gaúcho parte II, preocupavam mais com seus desfiles a beira do gramado do que com a apresentação da seleção em campo, mas a estética masculina, é preocupação óbvia de gaúchos, todos sabem. Já que tocamos nesse assunto de estética e vestimenta ao entrarem em campo, só pra lembrar, um dos melhores técnicos que o Brasil já teve o Exmo. S.r. Mario Jorge Lobo Zagallo, entravam para as apresentações do Brasil em campo, vestindo sempre o moletom da comissão técnica da delegação. Outro, o mais ou menos Carlos Alberto Parreira, também só se apresentava de moletom. O sempre bom gaúcho, que não tem pinta de gaúcho, Luiz Felipe Scolari, também não dispensava o uniforme tradicional da seleção. Simples, mas perspicazes, desarrumados na linha direita do campo, mas arrumados com o esquema tático do time. Os gaúchos por suas vezes tem a admiração de Ricardo Teixeira, isto é o que importa para ele, bonitinhos e arrumados eles conseguiram conquistar o coração do presidente da CBF, mas para fazer com que ganhe o coração e a confiança da torcida brasileira, está muito longe disso acontecer. Enquanto o encanto de Ricardo Teixeira pelos gaúchos não for quebrado, ficaremos a sofrer com as péssimas apresentações do Brasil, uma vez que, para quem estavam acostumados a presenciar belas apresentações, com belos dribles, lindas jogadas, e gols perfeitos, não se acostumam somente com o fato de “ganhar” ou empatar a partida, ganhar por obrigação, e, não somente vencer por amor a pátria, honrar a camisa que já teve grandes nomes, dentro e fora de campo, continuas a escrever a linda história do futebol brasileiro. Para isso, precisamos de mudanças, drásticas, a começar pelo próprio Ricardo, que já devia ter deixado o comando da CBF em 2007, por conseguinte, colocar técnicos capazes, com determinação e amor à pátria, jogadores de seleção, que jogam por amor, por honrar a pátria, descarrilhar de uma vez por todos esses “jogadores de clubes”, que fazem belíssimas partidas em seus clubes, quando o assunto é defender à pátria, afrouxam, e não consegue manejar a bola como outrora. O fato é que precisamos de mudanças, desde o peão até o rei, se isso não acontecer o que seria para ser a copa do mundo no país do futebol em 2014, não passará de um vexame em rede mundial.

Paul Darline
Enviado por Paul Darline em 20/07/2011
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