Let's Go To Brazil - Vamos para o Brasil
O governo brasileiro deu tratamento identico aos crimes cometidos pelo banqueiro Salvatore Cacciola e os crimes do bandido italiano, Cesare Batistti. Ledo engano!
É público e notório que o crime contra a pessoa é o que de mais grave se pode praticar. É inadimissível! Salvo em legítima defesa.
O crime do banqueiro Cacciola foi de origem financeira, não contra a pessoa; ele não tirou a vida de ninguém. Já o Cesare Battisti cometeu ações terroristas que tiraram a vida de quatro cidadãos italianos. Ele fazia parte de uma daquelas facções que costumavam aterrorizar a Itália entre as décadas de 70 e 80. Uma dessas vítimas foi o presidente da Democracia Cristã, Aldo Moro, sequestrado e morto pelas Brigadas Vermelhas em 1978.
Portanto, tal qual, a nossa presidente Dilma, Battisti é contemporâneo de eventos terrorísticos, roubava e matava indiscriminadamente.
A nossa Constituição, como a italiana, não admite a extradição de nacionais. Por exemplo: se a Itália solicitasse a extradição de Fernandinho Beira-Mar, o Brasil não a concederia pelo fato de Beira-Mar ser brasileiro e a nossa Constituição proibir. Agora, dar guarida a um homicida que não tem cidadania brasileira, é o mesmo que abrigar por aqui criminosos de guerra e genocidas como os que foram condenados pela Corte Internacional Penal.
Livre por decisão do Supremo, o italiano Battisti se junta ao inglês Ronald Biggs, assaltante do trem pagador, na lista dos que foram mantidos livres no Brasil. Biggs só voltou à Inglaterra quando, já velho e doente, decidiu se entregar ao seu país natal após anos tripudiando e fazendo chacota do sistema penal inglês.
Ronald Arthur Biggs viveu por aqui tranquilamente por muitos anos, tornando-se celebridade. Souvenir – copos e camisetas- com seu rosto eram vendidos nos pontos turísticos do Rio de Janeiro. Ele cobrava por uma entrevista sessenta dólares; e posava com ar de artista, tirava fotos e dava autógrafos como se fosse um ídolo.
O mafioso Trygue Kristiansen foi preso no litoral sul do Rio Grande do Norte. O líder da máfia norueguesa, Ghullan Rasol, chegou a se casar com uma brasileira. A audácia desse mafioso, não poupou nem um dos maiores ídolos do Brasil, Edison Arantes do Nascimento. Pelé quase se associou a Rasol no empreendimento King's Flat II e foi usado como garoto-propaganda. Segundo a Polícia Federal, Pelé agiu de boa-fé e não sabia da origem do dinheiro.
O italiano Francesco Salzano, chefe da Camorra, a máfia napolitana, residia e foi preso, em Fortaleza.
O americano Kenneth Craig, que estava na lista dos criminosos sexuais mais procurados dos EUA, era professor e foi preso no Rio de Janeiro.
Outro criminoso localizado e preso no Brasil é o megatraficante colombiano Juan Carlos Abadia, acusado de tráfico de drogas e mais de 300 homicídios.
Contudo, o que causou maior repercussão foi o mafioso Tommaso Buscetta, preso aqui na década de 70; ele delatou seus companheiros em troca de benefícios.
John Dillinger foi o gângster mais procurado pelo FBI em Chicago nos anos 30. Encurralado pela polícia e sob forte tiroteio, quando então, tombaram sem vidas os seus comparsas; ele abraçou a namorada e lhe disse romanticamente: "Vamos fugir para o Brasil”. “Let´s go to Brazil”.
Como já sabemos, o Brasil tornou-se há muito tempo o paraíso dos bandidos internacionais, como se já não bastassem os que temos por aqui. E, como temos! Basta puxar pela memória e rever as manchetes policiais das falcatruas nojentas envolvendo o ex- presidente Collor e sua quadrilha de alagoanos; o então membro do conselho de ética do senado, Renan Calheiros; o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda; José Genuíno, revolucionário de araque, que nunca deu um tiro e ainda delatou, levando a morte e prisão, os companheiros da Guerrilha do Araguaia; Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT; o banqueiro Daniel Dantas; o gangster e todo poderoso, Ricardo Teixeira, presidente da CBF; temos também o mafioso dom José Sarney e sua filha Roseana; José Dirceu, líder da quadrilha do mensalão, composta de 38 politícos; o Juiz Nicolau, que ficou nacionalmente conhecido como Lalau; o também juiz federal, João Carlos da Rocha Matos, Fernandinho Beira-Mar; o médico tarado, Roger Abdelmassih, que estuprou mais de 60 pacientes.
Recentemente foi preso pela Policia Federal o desembargador do TJMG, Hélcio Valentim de Andrade Filho, de 46 anos, um dos mais jovens de Tribunal Mineiro, por vendas de Habeas Corpus.
Como podemos ver, temos bandidos de respeito, com lideres da estirpe e linhagem de um Al Capone, não precisamos ter inveja de crimisosos estrangeiros.
Com tantos bandidos “ilustres”, possuidores de know-how superior aos dos estrangeiros, habitando o nosso universo, para que importar bandidinhos made USA e europeus?
Onde anda a política de valorização do “produto” nacional?