O vazio de Deus.
Quem planta um dia colhe - verdade que atravessa séculos sem contestação. Sem discutir o sexo dos anjos, o homem nasce imperfeito e durante sua vida comete uma serie de delitos que bem ou mal paga durante o curso de sua historia. No mundo onde vivemos somos parte de um sistema onde através de relações dar/receber, a vida flui de forma serena, mas tudo depende também do quanto nos empenhamos para um resultado final satisfatório às partes. Neste contexto, o perdão tem inicio e fim dentro do coração do perdoador e nada tem a ver com esquecer o que se foi a não ser que você se considere um ‘deus’ ou coisa semelhante.
Friedrich Nietzsche, filosofo alemão do século XIX dizia: “nada no mundo consome o homem mais depressa do que o ressentimento”. Pensando nisso, testemunho indivíduos com a capacidade de avivar ocorrências passadas de forma que as mesmas parecem ter saído do forno e não é de hoje que a sede de justiça bate de frente com o desejo de eliminar os parasitas que assim se comportam.
Dentro de minhas limitações entendo o que ocorre e vejo no coração de quem assim se comporta – seja ele a parte inocente ou não - um vazio onde somente um Ser Maior é capaz de suprir as necessidades. Quem sabe esteja errado, mas espero um dia encontrar neles um nível de compreensão suficiente ao perdão, mas ate lá acredito ambos ao se cruzarem sentiram uma enorme vontade de disparar a bala presente na agulha.
Manoel – 18/07/11 – 05:49h.