PRETENSO POETA SEM PRETENSÃO

— Nunca, em tempo algum imaginei que minha poesia pudesse alcançar em tão pouco tempo, tamanho sucesso na rede Web.

Fazem uns trinta anos, que Luzilene, minha esposa vinha insistindo comigo para que eu expusesse meus textos, para a avaliação dos leitores em geral.

Jamais tomei conhecimento deste pedido dela, nunca dei bola e sempre achei que era exagero tanto dela, quanto de vários amigos que insistem dizer que sou poeta e não sei mais o quê.

Nunca acreditei de fato ser poeta, principalmente vivendo na terra deste monstro sagrado que é Drummond e mais, numa terra farta de poesia como é Itabira e sua gente.

Sempre acreditei que meus textos eram por demais chinfrins e medíocres. Mais por curiosidade, que qualquer outra coisa, há cerca de três anos e meio ou pouco mais, resolvi postar alguns textos na Internet e confesso que, para minha grata surpresa, os textos chamaram a atenção de muitos escritores e poetas, além do público em geral.

Hoje posso começar a acreditar que poderei me transformar um dia, num poeta. Claro porém está, que tenho muito a aprender, muito a estudar, para que de fato possa merecer o título de um poeta, quiçá razoável.

Estou sim, tentando melhorar, me policio bastante e tenho graças a Deus a humildade de aceitar numa boa, a opinião de grandes poetas, com relação ao que ando produzindo por aí.

Confesso que tenho trabalhado incansavelmente na busca deste aprendizado e claro, essa busca deverá ser por toda a vida.

Estive na XIV Bienal no Rio de Janeiro, no mês de setembro de 2009, com nosso Livro O AFILHADO, que a despeito de minhas desconfianças e pé atrás, está tendo uma boa aceitação.

Tomara mesmo, que os amigos e os poetas aos quais tanto admiro, não se decepcionem com esse pretenso poetinha de Itabira de Mato Dentro, aqui num cantinho das Minas, coração do Brasil, Gerais.

Existem os contrários, os agourentos? Claro que existem, mas quer saber?

Quando me levanto com fome, os como no café da manhã!