Ministério dos Trasportes
À Presidente Dilma
Com a grande celeuma no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) o governo deveria continuar a peregrinação moral até o Detran. Modificar o atendimento precário sobre o direito nacional que deveria ser a Carteira de Habilitação. Jamais um joguete de balizas, seguida de exames absolutamente primitivos e pavlovianos. Hoje não existe educação para o trânsito, mas sim a mais precária doma do motorista com o instrutor. Nenhuma tecnologia de simulação como em voo de aeronaves. Nenhuma qualificação pedagógica para ampliação das horas de rodagem e a autoafirmação do bom motorista. O que temos é um negócio apurado de descarte e desembolso elevado aos interessados.
Em toda minha vida nunca fui tão constrangido como durante o tempo em que fui obrigado a proximidade com o Detran. Foi a pior coisa que aconteceu em minha vida. Perdi uma enorme quantia em dinheiro para ser reprovado num item rápido:o carro desligou numa rua íngreme num dia de excessivo frio e chuva. Tudo administrado por uma agenda que ia comendo tempo na medida certa do jogo, com uma vantagem enorme da banca, pois ela decidia quando deveria ter aula para instrução. Fechando cada vez o tempo no meu limite de preparação. Sem contar às vezes que o tempo de aula era limitado por outra pessoa utilizando à mesma baliza de treinamento. Tempo em que o relógio devorava dinheiro com o meu carro desligado no estacionamento esperando. Uma vergonha perfeitamente bem montada em vários níveis de atuação o que torna difícil uma análise maior do evento escalonado. Volto a repetir: se Detran fosse bom os números de sangue nas estradas não seriam tão elevados.
Perdi tudo para o Detran. Perdi um carro. Perdi meu direito de ir e vir. Perdi a carteira de habilitação provisória. Sofro ainda o escárnio silencioso de todas as situações em que alguém sempre diz: ah, podíamos ter um carro. A vó está idosa, podíamos... Enfim. Até o aceno dos instrutores com outros coitados nos dias de chuva passando por mim é um escárnio.
Escuto ainda de muitos motoristas que passaam por esta farsa bem montada o seguinte: até hoje não sei estacionar e tenho carteira. Ou pior, depois que tirei a carteira só uso o pisca quando me dá na telha. É método inerficiente, burro e altamente arrecadador. Deviam pelo menos devolver o dinheiro em caso de reprovação. Ah! Isso não.