Sobre o fim da agonia...
 
A agonia acabou, teve fim, até que enfim.

Foram muitos dias nessa agonia: mal eu me assentava na frente do computador e começava a fazer qualquer coisa, a internet pifava. Foram dias de irritação, em que eu quase nada podia fazer: ler, comentar, publicar.Tentei usar o método que estou usando com meus pequenos Joca e Pongo – olhar fixo e firme, mas nada adiantou.

Eu
subia, sentava-me em frente ao local onde estão o roteador e o modem, desligava tudo esperava um pouquinho e ligava de novo. E as luzes se acendiam e apagavam continuamente. Quando eu estava certa que o movimento de pisca pisca  tinha acabado e que tudo estaria legal e me preparava para levantar e voltar ao computador de novo, começava tudo outra vez.

Foi aí que resolvi mudar de método. Resolvi ligar para o 10331 – Era exatamente onze horas e dez minutos da manhã do dia treze de julho- e aí quem quase foi hipnotizada fui eu. Depois de ouvir toda aquela lista de: se você deseja resolver problema de... digite 1, mas se for de....digite 2. Depois que digitei o último número, o nove, ouvi uma série de números e a informação de que minha conversa estava sendo gravada. Foi aí que ouvi uma voz humana – era a Flávia que começou a fazer várias perguntas que eu não sabia responder. Durante o papo ela alterou a velocidade da internet, garantindo que não haveria custo extra e me passou para outra voz humana, o Jardel. Novo protocolo, novas perguntas e informações e a garantia de que tudo estava bem, ou seja, a minha internet estava funcionando e bem. Podia estar funcionando bem lá, mas o que me interessava era que estivesse funcionando bem aqui, o que não acontecia. Novo redirecionamento, nova voz humana, novo protocolo para que eu pudesse falar com a Maria que confirmou tudo que o Jardel tinha dito: nada errado com minha internet. Fui informada que o último recurso seria utilizado – me mandariam um técnico, mas não sem antes informar-me que, caso o problema não fosse mesmo das fornecedora do plano, eu teria que pagar uma taxa. Tudo bem, eu disse, desde que o técnico me ligue antes de vir para marcarmos hora, porque eu geralmente saio muito. Tudo combinado passei meus números telefônicos e pensei: em um mês eles ligarão. Ligaram? Não, mas no dia seguinte o técnico chegou bem na hora que eu saía para o meu condicionamento físico. Tive que pedir para que voltasse no dia seguinte e combinamos a hora. Ele chegou na hora certa? Não. Chegou bem adiantado. Nunca vi ninguém com tanta pressa em trabalhar.

Mexeu aqui, mexeu ali e finalmente a conclusão: meu aparelho receptor/distribuidor estava estragado, tinha que trocar. Troca feita, informações dúbias: não sei se terei ou não que pagar qualquer coisa, o técnico não tem essa autoridade e se tiver que pagar o valor será cobrado na conta do telefone.

O caso é que deu certo, está tudo funcionando bem e rápido. A dolorosa,  receberei depois. E como posso voltar ao convívio diário do meu mundo on line, tudo que acaba bem, está bem. Pelo menos por enquanto.