O CAOS
Uma vez que o caos bate a porta de nossa sociedade, devemos ter nossa parcela de culpa, e este caos deve ser reflexo do caos que movimenta nosso ser.
Devemos ter a coragem de metamorfosear primeiro a nós mesmos e por conseqüência a sociedade da qual somos responsáveis e interessados. Não podemos ficar em cima do muro aproveitando o que é bom e culpando os outros pelo caos que se apodera cada vez mais de nossa sociedade.
Omitimos-nos e não aceitamos a culpa que nos cabe. Brincadeira! Muitos de nós ainda brincamos de ser humano, como se o presente de nossa existência fosse eterno. O momento presente é com certeza, para mim, eterno, mas nossa existência como seres animais e biológicos, sobre este pequeno e ainda único planetinha, não é eterno.
A história biológica demonstra cabalmente que as espécies complexas, em algum nível, desaparecem ao longo do tempo (as simples também), e isto é assim nosso destino natural e nossa sina. Deixar que o caos social e humano que implantamos em nosso nicho de vida antecipe e acelere este processo de desaparecimento é reflexo da presunção que o mundo existe para que nós possamos reinar sobre ele. Alguns, espero poucos, religiosos podem defender esta posição, mas os esclarecidos não podem nem de longe aceitar que o mundo existe para nosso deleite e domínio.
Uma vez que o caos bate a porta de nossa sociedade, devemos ter nossa parcela de culpa, e este caos deve ser reflexo do caos que movimenta nosso ser.
Devemos ter a coragem de metamorfosear primeiro a nós mesmos e por conseqüência a sociedade da qual somos responsáveis e interessados. Não podemos ficar em cima do muro aproveitando o que é bom e culpando os outros pelo caos que se apodera cada vez mais de nossa sociedade.
Omitimos-nos e não aceitamos a culpa que nos cabe. Brincadeira! Muitos de nós ainda brincamos de ser humano, como se o presente de nossa existência fosse eterno. O momento presente é com certeza, para mim, eterno, mas nossa existência como seres animais e biológicos, sobre este pequeno e ainda único planetinha, não é eterno.
A história biológica demonstra cabalmente que as espécies complexas, em algum nível, desaparecem ao longo do tempo (as simples também), e isto é assim nosso destino natural e nossa sina. Deixar que o caos social e humano que implantamos em nosso nicho de vida antecipe e acelere este processo de desaparecimento é reflexo da presunção que o mundo existe para que nós possamos reinar sobre ele. Alguns, espero poucos, religiosos podem defender esta posição, mas os esclarecidos não podem nem de longe aceitar que o mundo existe para nosso deleite e domínio.