NÃO FOI UM SONHO ! !
Bem cedo o som do telefone, me avisa que tenho que atender.
A voz dela soou doce como sempre, mas junto com a doçura senti a emoção.
Me diz: Desculpe o horário. Mas, estou tão feliz! Tenho que contar à você. Essa noite sonhei com o Caio, sonho muito real, ele veio me buscar, aqui em meu quarto e disse-me: mãe, vem, vamos passear.
Pegou minha mão, me levou com ele, por lugares lindos. Muitos jardins floridos, com flores que nunca havia visto antes.
Depois do passeio, nos sentamos por sobre uma grama macia, de textura diferente. E ele então me contou, que está muito bem.
Que eu parasse de chorar e ficar entristecida.
Depois me avisou, que eu tinha que regressar.
Assim me falou: mãe, está na hora de despertar, e preparar o desjejum da família, meu pai e meu irmão dudu, esperam por você.
Muito emocionada ela diz: despertei! Mas, assim que abri os olhos, eu continuei vendo-o.
Ele estava ao lado de minha cama, e disse baixinho: não foi um sonho não, beijou-me e se foi!
Ao terminar o relato, ela chora muito.
E fala comovida: ele veio me ver. E está muito bem!
Converso mais um pouco com minha amiga, e desligo.
Penso: que grande benção, ela recebeu.
Caio morreu aos doze anos de idade. Era um filho amado, um doce e inteligente menino.
Fazem dois anos, e ainda é difícil o dia, que ela não chora sua ausência.
Mas, eis que, ele ultrapassa a cortina que separa os mundos, e vem confortá-la.
Creio que o amor entre mãe e filho, tem a força para abrir vez ou outra uma nesga e por ela ser possível, uma dimensão penetrar na outra.
Minha amiga, tem a certeza que a vida continua. Só queria saber se o filho, está bem.
E teve. Ele lhe conta que era sua hora de partir, mesmo que muito jovem.
Caio só reclama da saudade, que é tão grande lá, quanto é aqui.
Felizes os que vivem experiências assim.
Percebo que nunca mais são os mesmos. Uma luz muito brilhante, passa a morar dentro deles.
Essa luz, tem o nome de Esperança, Fé, Confiança, Certeza, Gratidão, Paz.
Bem cedo o som do telefone, me avisa que tenho que atender.
A voz dela soou doce como sempre, mas junto com a doçura senti a emoção.
Me diz: Desculpe o horário. Mas, estou tão feliz! Tenho que contar à você. Essa noite sonhei com o Caio, sonho muito real, ele veio me buscar, aqui em meu quarto e disse-me: mãe, vem, vamos passear.
Pegou minha mão, me levou com ele, por lugares lindos. Muitos jardins floridos, com flores que nunca havia visto antes.
Depois do passeio, nos sentamos por sobre uma grama macia, de textura diferente. E ele então me contou, que está muito bem.
Que eu parasse de chorar e ficar entristecida.
Depois me avisou, que eu tinha que regressar.
Assim me falou: mãe, está na hora de despertar, e preparar o desjejum da família, meu pai e meu irmão dudu, esperam por você.
Muito emocionada ela diz: despertei! Mas, assim que abri os olhos, eu continuei vendo-o.
Ele estava ao lado de minha cama, e disse baixinho: não foi um sonho não, beijou-me e se foi!
Ao terminar o relato, ela chora muito.
E fala comovida: ele veio me ver. E está muito bem!
Converso mais um pouco com minha amiga, e desligo.
Penso: que grande benção, ela recebeu.
Caio morreu aos doze anos de idade. Era um filho amado, um doce e inteligente menino.
Fazem dois anos, e ainda é difícil o dia, que ela não chora sua ausência.
Mas, eis que, ele ultrapassa a cortina que separa os mundos, e vem confortá-la.
Creio que o amor entre mãe e filho, tem a força para abrir vez ou outra uma nesga e por ela ser possível, uma dimensão penetrar na outra.
Minha amiga, tem a certeza que a vida continua. Só queria saber se o filho, está bem.
E teve. Ele lhe conta que era sua hora de partir, mesmo que muito jovem.
Caio só reclama da saudade, que é tão grande lá, quanto é aqui.
Felizes os que vivem experiências assim.
Percebo que nunca mais são os mesmos. Uma luz muito brilhante, passa a morar dentro deles.
Essa luz, tem o nome de Esperança, Fé, Confiança, Certeza, Gratidão, Paz.