O VOO DOS PASSARINHOS
Os filhos crescem, encontram o emprego adequado às suas aptidões profissionais, casam e têm filhos. Depois de cumpridas as etapas necessárias ao crescimento interior, descobrem que podem caminhar pela estrada da vida sem que precisem segurar em nossas mãos. Não mais dependem de conselhos sobre o que devem ou podem fazer. Agora estão por sua própria conta e risco, livres como os pássaros que voam pelas florestas em bandos explorando os recantos que proporcionem prazer, conforto, alegria e felicidade.
Como os pássaros, são alimentados e protegidos desde pequenos, quando ainda imaturos, vulneráveis aos perigos do mundo e desprovidos das plumagens que lhes permitam alcançar as infinitas paragens em que o alimento é farto e diversificado.
Mas isso não será problema algum, pois supriremos as suas necessidades essenciais e permitiremos que desenvolvam o corpo e o espírito para o embate que, certamente, enfrentarão quando estiverem prontos.
E cada etapa de suas vidas será acompanhada do nosso interesse enquanto forem assimilando a aprendizagem que ministramos, e ficaremos felizes em saber que estarão mais experientes para o enfrentamento do futuro, mesmo que independentes da nossa proteção.
Ainda sabendo que viverão suas próprias vidas, lá no fundo achamos que isso nunca acontecerá e que sempre necessitarão de apoio. Um sentimento egoísta, mas que espelha o nosso amor em ter sempre por perto os seres que invadiram as nossas almas e roubaram as atenções e cuidados, tornando-nos prazerosamente mais serviçais do que senhores.
Os pais nunca se conformam quando os filhos saem de casa, mesmo que digam aos amigos que estão orgulhosos que tenham amadurecido e vivam independentes.Tudo jogo de cena para encobrir o gosto amargo que sentem quando alguém querido fica afastado, ainda que vá morar a um quarteirão de distância.
Mas é a vida. Temos que aceitar o processo evolutivo que transforma crianças em adultos, mas só pedimos que a distância que venha nos separar esteja nos limites que a nossa saudade possa suportar.
Os filhos crescem, encontram o emprego adequado às suas aptidões profissionais, casam e têm filhos. Depois de cumpridas as etapas necessárias ao crescimento interior, descobrem que podem caminhar pela estrada da vida sem que precisem segurar em nossas mãos. Não mais dependem de conselhos sobre o que devem ou podem fazer. Agora estão por sua própria conta e risco, livres como os pássaros que voam pelas florestas em bandos explorando os recantos que proporcionem prazer, conforto, alegria e felicidade.
Como os pássaros, são alimentados e protegidos desde pequenos, quando ainda imaturos, vulneráveis aos perigos do mundo e desprovidos das plumagens que lhes permitam alcançar as infinitas paragens em que o alimento é farto e diversificado.
Mas isso não será problema algum, pois supriremos as suas necessidades essenciais e permitiremos que desenvolvam o corpo e o espírito para o embate que, certamente, enfrentarão quando estiverem prontos.
E cada etapa de suas vidas será acompanhada do nosso interesse enquanto forem assimilando a aprendizagem que ministramos, e ficaremos felizes em saber que estarão mais experientes para o enfrentamento do futuro, mesmo que independentes da nossa proteção.
Ainda sabendo que viverão suas próprias vidas, lá no fundo achamos que isso nunca acontecerá e que sempre necessitarão de apoio. Um sentimento egoísta, mas que espelha o nosso amor em ter sempre por perto os seres que invadiram as nossas almas e roubaram as atenções e cuidados, tornando-nos prazerosamente mais serviçais do que senhores.
Os pais nunca se conformam quando os filhos saem de casa, mesmo que digam aos amigos que estão orgulhosos que tenham amadurecido e vivam independentes.Tudo jogo de cena para encobrir o gosto amargo que sentem quando alguém querido fica afastado, ainda que vá morar a um quarteirão de distância.
Mas é a vida. Temos que aceitar o processo evolutivo que transforma crianças em adultos, mas só pedimos que a distância que venha nos separar esteja nos limites que a nossa saudade possa suportar.