AMOR ETERNO

É aquele que não é verde nem perece. Se consegue degustar com a alma e os pensamentos, sentimentos de ternura, boas maneiras e fidelidade. "Ser fiel até a morte, darte-ei a coroa da vida." (Evangelho)

Não é facil ser compreensiva, delicada diante da brutalidade e também carinhosa na explosão de palavras, gestos e átos falsos ou disfarçados.

Mas, se a semente do coração caiu na boa terra, sempre dará frutos sem bichos devoradores e flores matizadas de diversos olores.

Ah! Vida!... Como conservar um encontro que começou na época dos brotinhos. Não podia ser galho, muito menos balzaquiana. (Coisas da época)!... Tem que ter, como diz o Evangelho. "A mansidão da pomba e a prudência da serpente".

Como disse uma escritora sobre o amor, a alma, uma mulher. "Não lembrar das feridas. Mas dos olhos que sempre acompanham quem ama." Que bom ter olhar de perdão, carícia, beijos, abraços fraternos. Enxergar um velho abandonado, um bebê sem mãe ao relento, uma favela, uma fresta do luar, um jardim florido, uma onda nos mostrando que a vida vai pra lá e pra cá. Nunca desanimar. Brotar mesmo que o terreno que nos cortou a alegria, nos deu rugas pelas noites mal dormidas, solidão e falta do sorriso amigo.

AMOR!... Onde encontrar o verdadeiro?

Dentro de nós, deixando a taça transbordar para ter o que oferecer aos que cruzam nossos caminhos. Amor é de Cristo que deu a vida por nós. Mas Ele disse: Que nos fez a sua imagem e semelhança.

Nossas culpas não deixam chegar a frase tão cheia de desprendimento. Nós vivemos carne, que estraga e volta ao pó. Só os Santos conseguem desprender da matéria e viver o " FOCO DE LUZ, FORÇA DE PENSAMENTO, QUE É A ALMA." (Lion Denis)

Um dia com esforço e raciocínio apurado, vamos jogar tudo ruim fora, deixar brotar "O sentimento puro no coração que é caixa de segredo".

Ser dignos de nós mesmos. Carregando sofrimento como se não fosse um fardo pesado, mas a leveza do vento quando chega de mansinho, refrescando nosso rosto nos dias quentes de verão. Faça do seu dia a dia as manhãs de primavera, um céu estrelado, um regato suave e manso, tão claro que consiga espelhar nossa face cheia de JUVENTUDE E PAZ.

MEUS DOIS OLHOS

Mocidade, aparência

Eu as vejo fenescendo.

Ao sentir suas ausências

De saudades vou morrendo.

Se não fosseis que beleza,

Ah! Não me deixem por favor!

Se eu pudesse conservar

A frescura de uma flor?

O corpo fica marcado,

A mocidade que se vai!...

Calor quase acabado.

Mas, se existem meus dois olhos

A guardar um grande amor,

Que me importam os escolhos?

Meus amigos que me enfeitam a alma e a vida com palavras carinhosas, me dando oportunidade de sentir que eu existo. Foi a melhor coisa que fiz encontrá-los no meu caminho.

Abraços carinhosos.

Junia Rios

Junia Rios
Enviado por Junia Rios em 11/07/2011
Código do texto: T3088709
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