NÃO SEI QUANDO DIGO O QUE PENSO OU DIGO O JÁ PENSADO
Meu “reino” por um tema! Na falta de... eu bem que poderia sair por ai em busca dos últimos mistérios do Mundo. Mas isso não é mesmo que explorar o passado? E do passado seja do Mundo seja o meu, parece coisa desinteressante no momento. Como diz Emmanuelle Hubert, vasculhar o passado é como penetrar num imenso sistema de cavernas dispondo apenas de velas para iluminar o caminho. Quanto mais profundamente o explorador se aventura nas suas câmaras e na ramificação infinita dos seus túneis, tanto mais se apercebe da escuridão que envolve a sua minúscula auréola de luz.
A propósito, andei lendo La Bruyère sobre a arte de escrever e aprendi que todo espírito de um autor consiste em bem definir e bem descrever e que é preciso expressar a verdade para escrever com naturalidade, força e delicadeza. Até que eu tento, e confesso: tenho cá o meu estilo ( eu mesma duvido que seja lá tão próprio), onde, por força da formação, geralmente me baseio no pensamento de grandes pensadores e daí já não sei quando digo o que penso ou digo o já pensado.
Persistindo a dúvida, vos asseguro, que eu estou tentando me desvencilhar das “muletas” e começar a caminhar com as minhas próprias pernas. Juro que estou tentando.
Meu “reino” por um tema! Na falta de... eu bem que poderia sair por ai em busca dos últimos mistérios do Mundo. Mas isso não é mesmo que explorar o passado? E do passado seja do Mundo seja o meu, parece coisa desinteressante no momento. Como diz Emmanuelle Hubert, vasculhar o passado é como penetrar num imenso sistema de cavernas dispondo apenas de velas para iluminar o caminho. Quanto mais profundamente o explorador se aventura nas suas câmaras e na ramificação infinita dos seus túneis, tanto mais se apercebe da escuridão que envolve a sua minúscula auréola de luz.
A propósito, andei lendo La Bruyère sobre a arte de escrever e aprendi que todo espírito de um autor consiste em bem definir e bem descrever e que é preciso expressar a verdade para escrever com naturalidade, força e delicadeza. Até que eu tento, e confesso: tenho cá o meu estilo ( eu mesma duvido que seja lá tão próprio), onde, por força da formação, geralmente me baseio no pensamento de grandes pensadores e daí já não sei quando digo o que penso ou digo o já pensado.
Persistindo a dúvida, vos asseguro, que eu estou tentando me desvencilhar das “muletas” e começar a caminhar com as minhas próprias pernas. Juro que estou tentando.