VIRTUALIDADES à parte...
VIRTUALIDADES à parte...
(Bem que eu tento te visitar...)
“Ne me quitte pas...” :)
Minha consciência, racionalmente tenta lembrar-me do que és:
Um completo ser desconhecido. Uma querida voz, textos que amo, outros nem tanto, pois afinal de contas, não sou vaquinha de presépio a dizer SIM a tudo e todos.
Teus, meus, nossos rastros se confundem, num emaranhado de palavras e sons, net a fora!
Teu telefone emudeceu, tua voz calou... Justo depois... Depois de um tempo em que pedi aos céus: “PAI ME COMPRA UM AMIGO?”
Agora sem sons e telefonemas eu me recuso a crer em virtualidades?
Nada! Uma coisa que aprendi é que: “pessoas são pessoas umas más e outras boas”
Há voracidade fora da virtualidade. Querem morder-nos às vezes! Só porque somos risonhos...
Nem precisamos estar realmente felizes... Se rirmos, já tem uma turminha buliçosa e má para espezinhar!
:(
Hoje estou meio cansada! Lembrei agorinha de um comentário, na época do FÓRUM, que “deveríamos jogar no lixo tudo que escrevemos, até acertar!”... Se fosse hoje eu replicaria:
Não é assim. O acerto e erro existem sem eliminar! Como consertar textos se os descartamos ainda bebezinhos?
Está confuso meu texto?
Natural... Minha cabeça está desse jeitinho!
Quer saber por quê?
É que li hoje:
(Queridos amigos, deixo aqui um poema da minha mana: Mara Regina Weiss
que faleceu dia 27.06.11.
Testamento
Mara Regina Weiss
Não tenho nada a deixar,
além do que já “me dei”
além do meu verso torto,
e da minha rima pobre,
penso, não há o que sobre.
Por isso, sem testamento:
não deixo nada a ninguém;
nem parente, nem amigo,
nem mesmo os mais belos
momentos pois estes, os levo comigo.
Não há o que procurar
nas gavetas, nos armários,
além de um escapulário
e uma imagem de Santa Rita.
Mas tem sim, coisas bonitas,
que eu deixarei, bem no fundo:
o amor que eu sempre dei,
a fé que animou minha vida,
e o filho que pus no mundo!)
***********************
A poetisa Kate Weiss, meus pêsames!
A Mara Regina Weiss, minha admiração!
VIRTUALIDADES à parte...
(Bem que eu tento te visitar...)
“Ne me quitte pas...” :)
Minha consciência, racionalmente tenta lembrar-me do que és:
Um completo ser desconhecido. Uma querida voz, textos que amo, outros nem tanto, pois afinal de contas, não sou vaquinha de presépio a dizer SIM a tudo e todos.
Teus, meus, nossos rastros se confundem, num emaranhado de palavras e sons, net a fora!
Teu telefone emudeceu, tua voz calou... Justo depois... Depois de um tempo em que pedi aos céus: “PAI ME COMPRA UM AMIGO?”
Agora sem sons e telefonemas eu me recuso a crer em virtualidades?
Nada! Uma coisa que aprendi é que: “pessoas são pessoas umas más e outras boas”
Há voracidade fora da virtualidade. Querem morder-nos às vezes! Só porque somos risonhos...
Nem precisamos estar realmente felizes... Se rirmos, já tem uma turminha buliçosa e má para espezinhar!
:(
Hoje estou meio cansada! Lembrei agorinha de um comentário, na época do FÓRUM, que “deveríamos jogar no lixo tudo que escrevemos, até acertar!”... Se fosse hoje eu replicaria:
Não é assim. O acerto e erro existem sem eliminar! Como consertar textos se os descartamos ainda bebezinhos?
Está confuso meu texto?
Natural... Minha cabeça está desse jeitinho!
Quer saber por quê?
É que li hoje:
(Queridos amigos, deixo aqui um poema da minha mana: Mara Regina Weiss
que faleceu dia 27.06.11.
Testamento
Mara Regina Weiss
Não tenho nada a deixar,
além do que já “me dei”
além do meu verso torto,
e da minha rima pobre,
penso, não há o que sobre.
Por isso, sem testamento:
não deixo nada a ninguém;
nem parente, nem amigo,
nem mesmo os mais belos
momentos pois estes, os levo comigo.
Não há o que procurar
nas gavetas, nos armários,
além de um escapulário
e uma imagem de Santa Rita.
Mas tem sim, coisas bonitas,
que eu deixarei, bem no fundo:
o amor que eu sempre dei,
a fé que animou minha vida,
e o filho que pus no mundo!)
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A poetisa Kate Weiss, meus pêsames!
A Mara Regina Weiss, minha admiração!