TUDO É VAIDADE

O homem mais sábio na história da humanidade, depois de viver belas histórias e escrever lindos e sábios provérbios, já no fim de sua vida fez uma análise de tudo e chegou à seguinte conclusão: "Tudo é vaidade".

Realmente, tudo não passa de vaidade, ou seja, tudo é vão, ilusório e passageiro. As coisas desta vida só têm sentido quando são partilhadas. Aquilo que eu vivo só pra mim, não tem sentido, e como disse o sábio, é vaidade. Os conhecimentos adquiridos, as alegrias, os bens materiais, as conquistas pessoais, etc., passam velozmente. Se assim é, por que vivermo-las só para nós? Porque não compartilharmos ou deixarmos que as outras pessoas façam parte de nossa vida. Se dividirmos nossas alegrias com os outros, com certeza teremos alguém para dividirmos também as tristezas.

Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias e os anos e venhas a dizer não tenho neles contentamento. Faça algo para Deus enquanto tem saúde e vigor. Antes que chegue a velhice e não tenhas contentamento. Viva a vida desfrute dela enquanto é jovem, porque a velhice com certeza virá e trará com ela o enfado e o cansaço. Faça algo em prol de alguém, ajude alguém que precisa de você, mesmo que aches que este alguém não é merecedor de tal feito. Mas é aí que está o segredo da retribuição, quando ajudamos ou fazemos algo por alguém, que não simpatizamos, estamos fazendo algo diferenciado. Seja um diferencial em meio a uma sociedade individualista e egoísta. Lembre-se: tudo é vaidade, tudo é ilusório. John C. Maxuell disse: "quem chega ao topo sozinho, fez alguma coisa errada no caminho". É verdade, pois o segredo de manter-se no topo, é ajudar os outros a chegarem lá também. É impossível permanecer no topo sozinho por muito tempo.

Querer vencer sozinho é pura vaidade. Achar-se melhor ou mais capaz que o outro é pura ilusão. Não compartilhar conhecimentos e habilidades é pura insegurança e, insegurança gera instabilidade e falta de autoconfiança. Tudo é vaidade, é ilusório e passageiro. O que é, deixará de ser e o que virá, é incerto, não nos pertence.

Lança o teu pão sobre as águas e depois de muitos dias o acharás, ou seja, faça o bem no tempo oportuno, pois poderá ser que depois você também precise. Reparta com sete e ainda com oito, pois não sabes o dia de amanhã. Faça o bem sem olhar a quem.

Josildo S. Neves