Carta ao amigo Nobre Lobo
Meu amigo, como você sabe, todo o santo dia desfilam pela imprensa notícias sobre descalabros de todos os tipos, desde simples roubos de galinha até falcatruas que, agora, vão a bilhões de reais e, como todo o mundo parece ter um enorme e frondoso rabo de palha, tudo acaba mesmo numa dourada pizza!
A corrupção atingiu os 3 Poderes, de sorte que quem legisla deixa sempre, por incúria ou má-fé, alguma coisa subjetiva que, mais tarde, vai permitir ao Judiciário, hermeneuticamente, dar um monte de doutos pareceres, muitas vezes até conflitantes, porém perfeitamente defensáveis em razão mesmo daquela subjetividade e, assim, poderem tirar o rabo do Executivo (e o seu próprio, por extensão) da perigosa reta.
Então, caro amigo, estamos naquela fila indiana, de um enrabando o outro, em que nós ocupamos o primeiro lugar e toda essa corja o último; quem está no meio ou é bissexual ou maluco de pedra!
A coisa é tão patética que já está se tornando chata e, muito pior, dessensibilizando, entorpecendo, anestesiando, controvertendo e desisteressando a opinião pública, o que, para mim, constitui perigo maior desde a infame aceitação do "rouba, mas faz".
Uma patológica insanidade invadiu todos os escaninhos da sociedade e, na quase totalidade das vezes, o que avulta, o objetivo maior é o imediatismo; multiplicar o patrimônio no menor tempo possível e, no interregno, levar de lambugem mais alguma vantagem , para isso, vale tudo, como na guerra e no amor, só que com a diferença de que no primeiro morre gente aos montes e, no segundo, muitas vezes a luta não vale a pena.
Meu amigo, do jeito que as coisas estão, da crescente abrangência do descalabro, da impunidade, do total desvario que acometeu mandantes e mandados, a minha convicção de que só o modelo Cingapura poderá resolver a situação aumenta exponencialmente e o lema passa a ser: pau na moleira deles...e forte!
Muitos poderão morrer, dirão alguns. É claro que sim, mas em Hirishima e Nagasaki certamente terão sido muitos mais, sem nenhuma razão...em vão!
Um abraço deste seu amigo
Paulo
Meu amigo, como você sabe, todo o santo dia desfilam pela imprensa notícias sobre descalabros de todos os tipos, desde simples roubos de galinha até falcatruas que, agora, vão a bilhões de reais e, como todo o mundo parece ter um enorme e frondoso rabo de palha, tudo acaba mesmo numa dourada pizza!
A corrupção atingiu os 3 Poderes, de sorte que quem legisla deixa sempre, por incúria ou má-fé, alguma coisa subjetiva que, mais tarde, vai permitir ao Judiciário, hermeneuticamente, dar um monte de doutos pareceres, muitas vezes até conflitantes, porém perfeitamente defensáveis em razão mesmo daquela subjetividade e, assim, poderem tirar o rabo do Executivo (e o seu próprio, por extensão) da perigosa reta.
Então, caro amigo, estamos naquela fila indiana, de um enrabando o outro, em que nós ocupamos o primeiro lugar e toda essa corja o último; quem está no meio ou é bissexual ou maluco de pedra!
A coisa é tão patética que já está se tornando chata e, muito pior, dessensibilizando, entorpecendo, anestesiando, controvertendo e desisteressando a opinião pública, o que, para mim, constitui perigo maior desde a infame aceitação do "rouba, mas faz".
Uma patológica insanidade invadiu todos os escaninhos da sociedade e, na quase totalidade das vezes, o que avulta, o objetivo maior é o imediatismo; multiplicar o patrimônio no menor tempo possível e, no interregno, levar de lambugem mais alguma vantagem , para isso, vale tudo, como na guerra e no amor, só que com a diferença de que no primeiro morre gente aos montes e, no segundo, muitas vezes a luta não vale a pena.
Meu amigo, do jeito que as coisas estão, da crescente abrangência do descalabro, da impunidade, do total desvario que acometeu mandantes e mandados, a minha convicção de que só o modelo Cingapura poderá resolver a situação aumenta exponencialmente e o lema passa a ser: pau na moleira deles...e forte!
Muitos poderão morrer, dirão alguns. É claro que sim, mas em Hirishima e Nagasaki certamente terão sido muitos mais, sem nenhuma razão...em vão!
Um abraço deste seu amigo
Paulo