A PESO DE OURO!!!

Esta é uma crônica que vale ouro! Impressionante!

Pela manhã de hoje, passei no recinto do “Dr. Frango”, o espaço de venda de frangos assados mais procurado da Pampulha – não só pelo tempero de Juraci e Eunice Doyle, mas também, pela prosa esperta e culta que rola, por quanto espera pela ave assada.

Prosa vai, papo vem, como de costume, tomamos uma amostra da caninha do Ronan, de Santa Bárbara e aí, veio à baila um assunto acontecido semanas atrás.

Segundo Juraci, por vez da aguardente Havana que ele servia aos amigos, Silvério convidou Lourenço para irem até o local comprar o assado e degustar uma boa pinga, a Havana.

Já no recinto, uma dose foi ingerida. Não contentando-se com o primor do suco da cana, Lourenço solicitou ao Juraci outra; e, na saída, como era de se esperar, mais uma. – não dava para resistir.

Frango na mão, o amigo de Euler perguntou quanto pagaria pelo assado e pelas doses da bebida.

Como de sempre, o abridor de apetite não é cobrado pelo dono do recinto, mas Silvério e Juraci confabularam e quiseram passar um susto, no Lourenço.

Comentamos aqui, anteriormente, do alto valor que custa uma garrafa dessa espécie da bebida; então, imaginem o que se cobra nos barzinhos de Belo Horizonte pela dose, dela! R$60,00? R$70,00? Não sei! Pois não tenho posses para provar dessa iguaria, se não for por cortesia.

Voltando ao ponto de partida na pior hora do momento, aquele de ter que pagar, Lourenço então perguntou:

_ Juraci! Quanto eu pago?

_ Vamos fazer o seguinte, você paga as três doses da cachaça e o frango fica de cortesia, tá bom?

_ Silvério fedasunha! Que diacho de preço é esse? Isso é ouro?!?!

Quase o Loureço caiu duro, pra trás!