A festa foi no município vizinho, Redenção da Serra. O amigo anfitrião deu as linhas gerais de como chegar ao sítio. Muito fácil, saindo da estrada principal, era só passar por uma ponte mambembe e seguir por uma estradinha de terra. Mais adiante, numa encruzilhada, que não pegássemos a direita, senão depois de umas duas horas estaríamos lá não sei onde... A estradinha de terra, ele continuou, segue ao longo da represa e depois que passássemos atrás da igreja... Bem, isso tudo talvez fosse muito fácil se tivéssemos ido de dia. Acontece que nos atrasamos e justamente quando atravessamos a tal ponte mambembe, escureceu. Virou breu. E eu que dirigia quase tive um chilique. O caminho estreito e cheio de pedras subia o morro... Parei e entreguei a direção a meu marido. Dois carros nos ultrapassaram, ficamos contentes. Além de iluminarem o caminho, achamos que eles também iam para a festa... Mas logo um deles entrou numa porteira e o outro desapareceu na escuridão... Seguimos em frente, passamos a encruzilhada, andamos, andamos e nada... Não víamos represa, nem casas, muito menos igreja... Tudo escuro. Melhor voltarmos. E até para fazer a manobra estava difícil. Já pensou se cairmos numa valeta?...
Por sorte, bem nessa hora a Providência Divina nos salvou. Um carro apareceu e deram a informação, também eram convidados. Seguindo atrás deles finalmente chegamos ao local.
Valeu a pena. Lá participamos de um autêntico Arraiá de São Pedro: terreiro enfeitado com bandeirinhas, enorme fogueira acesa, bolinho caipira, pipoca, vinho quente e quentão. E a música, só de festa junina. Moços, velhos e crianças dançaram a quadrilha na maior animação!
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