DOMINGO DE MEL OU DE FEL ?!
Domingo é dia de se deixar ficar por mais tempo nos braços acolhedores do Morfeu. Dia de curtir de mais perto a família, num almoço mais demorado, regado a muita conversa a volta da mesa.
Nesse, o filho pediu alforria e foi viajar pelas estradas americanas, apreciando as belas paisagens. Afinal amanhã é 04 de julho, feriado comemorativo da independência daquele país.
Nós nas bandas de cá, temos um almoço de bodas de prata de um casal de amigos.
Mas isso, é só as treze horas, agora a manhã segue preguiçosa. E, eu pra não contrariá-la, sigo assim também.
Domingo repleto de mel esse. Com convite para festa, viagem para o filho, manhã calma e bem saboreada.
Porém, já houve domingo de fel.
Num domingo de julho, minha Mãe deixou essa vida.
Isso foi há quarenta e oito anos atrás. Eu tinha somente onze anos, mas a lembrança desse domingo marcou minha alma. Igual a gado marcado a ferro/fogo.
Sempre pensei que ela não podia ter outro dia para partir. Ela se assemelhava ao domingo.
Era doce, gentil, generosa como ele.
Acolhedora e calma como uma manhã de domingo.
Assim era ela, como o domingo que deixa saudade e que todo mundo adora ter por perto.
Ela despediu-se da terra em um entardecer de julho, com o sol se pondo em tons alaranjado, deixando no céu uma beleza sem igual.
Sempre me pareceu que o firmamento se vestiu de cores festivas, para recebê-la.
Mesmo "aquele", tendo sido marcado a ferro/fogo, continuo gostando dos domingos.
Se um teve um gosto tão amargo de fel.
Tantos outros tem tido um sabor doce de mel.
E o de hoje é um deles. Família feliz, festa com amigos, manhã de preguiça e calma.
Domingo é dia de se deixar ficar por mais tempo nos braços acolhedores do Morfeu. Dia de curtir de mais perto a família, num almoço mais demorado, regado a muita conversa a volta da mesa.
Nesse, o filho pediu alforria e foi viajar pelas estradas americanas, apreciando as belas paisagens. Afinal amanhã é 04 de julho, feriado comemorativo da independência daquele país.
Nós nas bandas de cá, temos um almoço de bodas de prata de um casal de amigos.
Mas isso, é só as treze horas, agora a manhã segue preguiçosa. E, eu pra não contrariá-la, sigo assim também.
Domingo repleto de mel esse. Com convite para festa, viagem para o filho, manhã calma e bem saboreada.
Porém, já houve domingo de fel.
Num domingo de julho, minha Mãe deixou essa vida.
Isso foi há quarenta e oito anos atrás. Eu tinha somente onze anos, mas a lembrança desse domingo marcou minha alma. Igual a gado marcado a ferro/fogo.
Sempre pensei que ela não podia ter outro dia para partir. Ela se assemelhava ao domingo.
Era doce, gentil, generosa como ele.
Acolhedora e calma como uma manhã de domingo.
Assim era ela, como o domingo que deixa saudade e que todo mundo adora ter por perto.
Ela despediu-se da terra em um entardecer de julho, com o sol se pondo em tons alaranjado, deixando no céu uma beleza sem igual.
Sempre me pareceu que o firmamento se vestiu de cores festivas, para recebê-la.
Mesmo "aquele", tendo sido marcado a ferro/fogo, continuo gostando dos domingos.
Se um teve um gosto tão amargo de fel.
Tantos outros tem tido um sabor doce de mel.
E o de hoje é um deles. Família feliz, festa com amigos, manhã de preguiça e calma.