O PROINFANTIL DE GENTE GRANDE
Depois de dois anos, está chegando ao fim o Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação – PROINFANTIL que, nesta etapa, no Rio Grande do Norte, está qualificando, para continuar no exercício do magistério, em mais de 30 municípios, cerca de 171 professores que trabalham em sala de aula, com crianças de 0 até 5 anos de idade, na modalidade Normal.
Na Agência Formadora de Mossoró, da qual faço parte (junto com mais 06 professores-formadores), estamos qualificando para a docência – para trabalhar com crianças da Educação Infantil –, 38 professoras, assim divididas: Mossoró (18), Areia Branca (09), Caraúbas (01), Janduís (05), Messias Targino (04) e Alexandria (01).
Confesso que, nesses anos todos de experiência – e bote tempo nisso! –, dentro da Educação, foi a primeira vez que um programa, de fato, qualificou suas cursistas para desenvolverem, na teoria e na prática, a arte do cuidar e do educar.
Digo isso porque acompanhei o desenvolvimento intelectual de cada uma delas – através dos exercícios em seus Cadernos de Atividades e Conteúdos Programáticos (livros com disciplinas do Ensino Médio e, também, disciplinas pedagógicas) – e pude perceber, claramente, a evolução do conhecimento em todas elas.
A sensação do dever cumprido é imensa, principalmente, quando esta vem acompanhada pelos testemunhos, de cada uma das professoras, em forma de agradecimentos. Nem seria preciso, pois os relatórios, as avaliações e as práticas pedagógicas – de todas elas – falam por si próprios.
Este programa, graças a Deus, me deu a possibilidade de conhecer – pelo menos nos municípios onde o programa esteve inserido – as várias realidades existentes da Educação Infantil de nossa região. Vi, em cada município, quando lá cheguei, a peculiaridade de seus professores e de como eram ministradas as atividades em suas creches. Mais uma vez eu confesso que não era nada animador – do ponto de vista formativo – o dia a dia dessas profissionais. Elas próprias confessavam a falta de motivação, o pouco interesse em buscar novos conhecimentos, a prática leiga do educar e, basicamente, segundo elas mesmas disseram, cuidar era o principal e único objetivo como professoras da Educação Infantil.
Como disse anteriormente, o programa me fez conhecer essas realidades. Então, depois de um rápido diagnóstico inicial, ficou mais fácil entender o porquê da nossa educação estar passando por índices tão baixos em seu desenvolvimento: encontrei professoras com 10, 15, 20, 25 anos de sala de aula sem que, nesse período, tenham feito uma capacitação, uma formação continuada, um aprimoramento em seus conhecimentos ou, até mesmo, cursado, em alguma instituição de ensino, um ensino médio ou uma graduação na área pedagógica, salvo, duas professoras.
Mas, isso foi há dois anos. Hoje, essas mesmas professoras – que antes estavam desmotivadas, que só sabiam cuidar de criança e, muitas delas, quando se aproximava o horário de irem para as creches, o humor mudava completamente – já ensaiam cursar uma faculdade e o que dá orgulho é que elas compreenderam o quanto estavam “descompromissadas” dentro daquilo que faziam.
E isso foi graças ao Proinfantil. O Programa do MEC, em parceria com o Estado e os Municípios, é sério e, acima de tudo, exigente. É semipresencial, com atividades presenciais quinzenais e provas bimestrais. Para cada grupo de professoras, um ou dois professores-tutores, que acompanham, orientam, avaliam e são responsáveis pela intermediação entre as cursistas e os professores formadores da agência formadora.
E, nesta caminhada de dois anos, o imenso prazer de ser um formador que, ao chegar a uma creche para observar e, depois, orientar uma prática pedagógica e ver, diante disso tudo, que a sua presença não é motivo de preocupação e/ou nervosismo, mas, sim, uma presença esperada e bem-vinda é algo indescritível. Estar ali para que a professora demonstre as suas competências e habilidades, adquiridas durante os módulos do programa, e as coloque na sua prática diária – com o orgulho de ser um professor – não tem dinheiro que pague e nem outra profissão que possa substituir o prazer que esse educador sente quando vê a sua mediação dando bons frutos para o futuro dessas crianças.
Ainda temos um longo caminho pela frente. O Estado ainda tem uma demanda muito grande (até maior que esta) e a meta é formarmos todos os professores que trabalham, em sala de aula, com a Educação Infantil. O MEC quer, o Estado também, e os professores leigos... Esses, então, esperam ansiosos...
Depois de dois anos, está chegando ao fim o Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação – PROINFANTIL que, nesta etapa, no Rio Grande do Norte, está qualificando, para continuar no exercício do magistério, em mais de 30 municípios, cerca de 171 professores que trabalham em sala de aula, com crianças de 0 até 5 anos de idade, na modalidade Normal.
Na Agência Formadora de Mossoró, da qual faço parte (junto com mais 06 professores-formadores), estamos qualificando para a docência – para trabalhar com crianças da Educação Infantil –, 38 professoras, assim divididas: Mossoró (18), Areia Branca (09), Caraúbas (01), Janduís (05), Messias Targino (04) e Alexandria (01).
Confesso que, nesses anos todos de experiência – e bote tempo nisso! –, dentro da Educação, foi a primeira vez que um programa, de fato, qualificou suas cursistas para desenvolverem, na teoria e na prática, a arte do cuidar e do educar.
Digo isso porque acompanhei o desenvolvimento intelectual de cada uma delas – através dos exercícios em seus Cadernos de Atividades e Conteúdos Programáticos (livros com disciplinas do Ensino Médio e, também, disciplinas pedagógicas) – e pude perceber, claramente, a evolução do conhecimento em todas elas.
A sensação do dever cumprido é imensa, principalmente, quando esta vem acompanhada pelos testemunhos, de cada uma das professoras, em forma de agradecimentos. Nem seria preciso, pois os relatórios, as avaliações e as práticas pedagógicas – de todas elas – falam por si próprios.
Este programa, graças a Deus, me deu a possibilidade de conhecer – pelo menos nos municípios onde o programa esteve inserido – as várias realidades existentes da Educação Infantil de nossa região. Vi, em cada município, quando lá cheguei, a peculiaridade de seus professores e de como eram ministradas as atividades em suas creches. Mais uma vez eu confesso que não era nada animador – do ponto de vista formativo – o dia a dia dessas profissionais. Elas próprias confessavam a falta de motivação, o pouco interesse em buscar novos conhecimentos, a prática leiga do educar e, basicamente, segundo elas mesmas disseram, cuidar era o principal e único objetivo como professoras da Educação Infantil.
Como disse anteriormente, o programa me fez conhecer essas realidades. Então, depois de um rápido diagnóstico inicial, ficou mais fácil entender o porquê da nossa educação estar passando por índices tão baixos em seu desenvolvimento: encontrei professoras com 10, 15, 20, 25 anos de sala de aula sem que, nesse período, tenham feito uma capacitação, uma formação continuada, um aprimoramento em seus conhecimentos ou, até mesmo, cursado, em alguma instituição de ensino, um ensino médio ou uma graduação na área pedagógica, salvo, duas professoras.
Mas, isso foi há dois anos. Hoje, essas mesmas professoras – que antes estavam desmotivadas, que só sabiam cuidar de criança e, muitas delas, quando se aproximava o horário de irem para as creches, o humor mudava completamente – já ensaiam cursar uma faculdade e o que dá orgulho é que elas compreenderam o quanto estavam “descompromissadas” dentro daquilo que faziam.
E isso foi graças ao Proinfantil. O Programa do MEC, em parceria com o Estado e os Municípios, é sério e, acima de tudo, exigente. É semipresencial, com atividades presenciais quinzenais e provas bimestrais. Para cada grupo de professoras, um ou dois professores-tutores, que acompanham, orientam, avaliam e são responsáveis pela intermediação entre as cursistas e os professores formadores da agência formadora.
E, nesta caminhada de dois anos, o imenso prazer de ser um formador que, ao chegar a uma creche para observar e, depois, orientar uma prática pedagógica e ver, diante disso tudo, que a sua presença não é motivo de preocupação e/ou nervosismo, mas, sim, uma presença esperada e bem-vinda é algo indescritível. Estar ali para que a professora demonstre as suas competências e habilidades, adquiridas durante os módulos do programa, e as coloque na sua prática diária – com o orgulho de ser um professor – não tem dinheiro que pague e nem outra profissão que possa substituir o prazer que esse educador sente quando vê a sua mediação dando bons frutos para o futuro dessas crianças.
Ainda temos um longo caminho pela frente. O Estado ainda tem uma demanda muito grande (até maior que esta) e a meta é formarmos todos os professores que trabalham, em sala de aula, com a Educação Infantil. O MEC quer, o Estado também, e os professores leigos... Esses, então, esperam ansiosos...