O AMANHÃ TEM FUTURO
E ao Colégio nada?...
Resposta em coro: ... Tudo!...
Pergunta: ... Então como é? Como é que é?
Resposta em coro:
Zum, zaravalho opum,
Zarapim Zoqué,
Oqué-qué,
Oqué-qué,
Zum!
Pinguelim, pinguelim, pinguelim
zunga, zunga, zunga.
Cate marimbau, cate marimbau,
Eixau, Eixau.
COLÉGIO!...
Esta é a saudação escolar que os grupamentos em formação nos Colégios Militares fazem nas cerimônias cívicas e oficiais.
O texto, na Língua Tupi, é um grito de guerra, mas os alunos não sabem o que significam, em português, as palavras ou frases.
- Mas isto não tem importância, dizem eles. O importante é que a gente gosta e nunca vamos esquecê-lo.
Nos últimos três anos freqüentei o Colégio Militar de Brasília, em razão de nossa querida Mari ter sido aprovada em concurso público, para cursar o Ensino Médio lá, por sua própria opção.
Hoje, dia 23 de novembro, ela se formou juntamente com os alunos de concluíram o Ensino Fundamental em 2006.
Para o seu grupamento – o do Ensino Médio, o evento significou também a despedida emocionada e emocionante do Colégio.
Militares presentes, desde generais até soldados, professores civis e alunos fardados ou não festejavam e se confraternizavam como em qualquer outro lugar, mas podia-se perceber claramente a presença de valores muito bem delineados no acontecimento.
Nós, os familiares, dentro dos limites do Colégio, deixamo-nos conduzir pelos alunos, que sabem muito bem o que pode e o que não pode ser feito, em que momento ou situação, onde e como as coisas acontecem, na mais perfeita ordem e hierarquia.
Mas a formatura ocorreu em clima de completa descontração.
O primeiro momento foi no auditório. Entre sorrisos, abraços e muitas fotos, descerraram a placa com os nomes de todos os formandos, que ficará para sempre afixada no Colégio, ao lado das outras com os nomes dos formandos de anos anteriores.
Depois, no pátio mais abraços, fotos e, finalmente, a formação para a cerimônia oficial, com a presença e a palavra do comandante do Colégio.
O Oficial que coordenava o Grupamento de Alunos Formandos fez um breve ensaio dos primeiros momentos da cerimônia com o grupo já alinhado em filas, com lugares marcados desde o início do ano letivo.
Depois, de acordo com o desenrolar do evento, dizia:
- Grupamento, sentido!
- Grupamento, descansar!
Ao que todos se movimentavam coordenados.
Cantaram os hinos com o acompanhamento afinadíssimo da banda do Colégio, prestaram e receberam homenagens e obedeceram aos comandos com naturalidade e sorridentes na maior parte do tempo, dentro de suas fardas de gala, na qual se sentem seguros e orgulhosos.
A maioria dos formandos do Ensino Médio chorou ao final da cerimônia e quem não chorou "acha que ainda vai chorar de saudades".
Quase todos eles já estão em Universidades Federais porque saíram no Avanço (*) ou porque acabam de ser aprovados no Programa de Avaliação Seriada (PAS), na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (Espcex), na Academia da Força Aérea (AFA) ou na Escola Preparatória de Cadetes do AR (Epcar).
Eles têm entre 17 e 18 anos. São meninos e meninas dignos de muito respeito e admiração pelo civismo, disciplina e dedicação aos estudos.
Eu os olhava admirada e percebia como era fácil prever o seu futuro: saudáveis e bem sucedidos profissionais liberais, comandantes, juízes, ministros e até presidentes do Brasil, capazes de fazer com que a sua geração e a de seus descendentes se orgulhem muito mais da Nação...
São preciosidades as que saem dali. Tão preciosos são que os caça-talentos estão sempre “peruado” ao redor do Colégio, para oferecer estágios e até mesmo empregos formais aos alunos, que nem completaram idade suficiente para ingressar no mercado de trabalho.
Aplausos para o Exército Brasileiro e para os Comandantes, educadores e pessoal de apoio do Colégio Militar de Brasília.
Mas, nesta oportunidade, quem mais merece os parabéns são os formandos, que aprenderam e estão colocando em prática muito mais do que os conteúdos das disciplinas de seu curso.
(*) Dispensa para cursar o segundo semestre do 3º ano do Ensino Médio, concedida ao aluno que cumpriu antecipadamente o curriculum e foi aprovado em vestibular.
E ao Colégio nada?...
Resposta em coro: ... Tudo!...
Pergunta: ... Então como é? Como é que é?
Resposta em coro:
Zum, zaravalho opum,
Zarapim Zoqué,
Oqué-qué,
Oqué-qué,
Zum!
Pinguelim, pinguelim, pinguelim
zunga, zunga, zunga.
Cate marimbau, cate marimbau,
Eixau, Eixau.
COLÉGIO!...
Esta é a saudação escolar que os grupamentos em formação nos Colégios Militares fazem nas cerimônias cívicas e oficiais.
O texto, na Língua Tupi, é um grito de guerra, mas os alunos não sabem o que significam, em português, as palavras ou frases.
- Mas isto não tem importância, dizem eles. O importante é que a gente gosta e nunca vamos esquecê-lo.
Nos últimos três anos freqüentei o Colégio Militar de Brasília, em razão de nossa querida Mari ter sido aprovada em concurso público, para cursar o Ensino Médio lá, por sua própria opção.
Hoje, dia 23 de novembro, ela se formou juntamente com os alunos de concluíram o Ensino Fundamental em 2006.
Para o seu grupamento – o do Ensino Médio, o evento significou também a despedida emocionada e emocionante do Colégio.
Militares presentes, desde generais até soldados, professores civis e alunos fardados ou não festejavam e se confraternizavam como em qualquer outro lugar, mas podia-se perceber claramente a presença de valores muito bem delineados no acontecimento.
Nós, os familiares, dentro dos limites do Colégio, deixamo-nos conduzir pelos alunos, que sabem muito bem o que pode e o que não pode ser feito, em que momento ou situação, onde e como as coisas acontecem, na mais perfeita ordem e hierarquia.
Mas a formatura ocorreu em clima de completa descontração.
O primeiro momento foi no auditório. Entre sorrisos, abraços e muitas fotos, descerraram a placa com os nomes de todos os formandos, que ficará para sempre afixada no Colégio, ao lado das outras com os nomes dos formandos de anos anteriores.
Depois, no pátio mais abraços, fotos e, finalmente, a formação para a cerimônia oficial, com a presença e a palavra do comandante do Colégio.
O Oficial que coordenava o Grupamento de Alunos Formandos fez um breve ensaio dos primeiros momentos da cerimônia com o grupo já alinhado em filas, com lugares marcados desde o início do ano letivo.
Depois, de acordo com o desenrolar do evento, dizia:
- Grupamento, sentido!
- Grupamento, descansar!
Ao que todos se movimentavam coordenados.
Cantaram os hinos com o acompanhamento afinadíssimo da banda do Colégio, prestaram e receberam homenagens e obedeceram aos comandos com naturalidade e sorridentes na maior parte do tempo, dentro de suas fardas de gala, na qual se sentem seguros e orgulhosos.
A maioria dos formandos do Ensino Médio chorou ao final da cerimônia e quem não chorou "acha que ainda vai chorar de saudades".
Quase todos eles já estão em Universidades Federais porque saíram no Avanço (*) ou porque acabam de ser aprovados no Programa de Avaliação Seriada (PAS), na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (Espcex), na Academia da Força Aérea (AFA) ou na Escola Preparatória de Cadetes do AR (Epcar).
Eles têm entre 17 e 18 anos. São meninos e meninas dignos de muito respeito e admiração pelo civismo, disciplina e dedicação aos estudos.
Eu os olhava admirada e percebia como era fácil prever o seu futuro: saudáveis e bem sucedidos profissionais liberais, comandantes, juízes, ministros e até presidentes do Brasil, capazes de fazer com que a sua geração e a de seus descendentes se orgulhem muito mais da Nação...
São preciosidades as que saem dali. Tão preciosos são que os caça-talentos estão sempre “peruado” ao redor do Colégio, para oferecer estágios e até mesmo empregos formais aos alunos, que nem completaram idade suficiente para ingressar no mercado de trabalho.
Aplausos para o Exército Brasileiro e para os Comandantes, educadores e pessoal de apoio do Colégio Militar de Brasília.
Mas, nesta oportunidade, quem mais merece os parabéns são os formandos, que aprenderam e estão colocando em prática muito mais do que os conteúdos das disciplinas de seu curso.
(*) Dispensa para cursar o segundo semestre do 3º ano do Ensino Médio, concedida ao aluno que cumpriu antecipadamente o curriculum e foi aprovado em vestibular.