SOBRE AZEITONAS & EMPADAS... PODE SER???
Estou aqui procurando palavras. Mas não me basta qualquer palavra. Tenho que encontrar aquela que vai ser a “azeitona da minha empada”. Porque esse texto merece e nem quero pensar se lhe faltar o recheio principal, o que vai ser do pobrezinho? Ele não vai “causar”, vai ser relegado a segundo plano, vai ficar mofando num canto sem que ninguém o leia e texto sem leitor é o mesmo que “empada sem azeitona”.
Mas cá para nós, se a gente for pensar no tal comercial de TV que nos leva a crer que o “pode ser” acaba sendo melhor do que “aquele que é”, conclui-se que empada “pode ser” sem azeitona. Pode ser? Claro que sim. Pode ser de palmito, pode ser de camarão, pode ser de tudo o que o seu paladar aceitar e pode ser deliciosa assim.
Então concluo que essa crônica não precisa de uma palavra que faça a diferença. Porque a diferença quem faz não é esta ou aquela palavra. A diferença quem faz é o leitor. Sabe por quê? Porque eu não estou gostando do rumo que esse texto está tomando e, na falta de azeitona e até mesmo de empada, pode ser que eu resolva pedir uma pizza, enquanto penso que pode ser que você goste dele assim, e você gostando, eu vou me dar por satisfeita, sabendo que fui capaz de entretê-lo até aqui, com essa conversa fiada de azeitonas e empadas...
By Angela Ramalho
Imagem: Google
http://naosoupatriciamassoupoeta.blogspot.com
Estou aqui procurando palavras. Mas não me basta qualquer palavra. Tenho que encontrar aquela que vai ser a “azeitona da minha empada”. Porque esse texto merece e nem quero pensar se lhe faltar o recheio principal, o que vai ser do pobrezinho? Ele não vai “causar”, vai ser relegado a segundo plano, vai ficar mofando num canto sem que ninguém o leia e texto sem leitor é o mesmo que “empada sem azeitona”.
Mas cá para nós, se a gente for pensar no tal comercial de TV que nos leva a crer que o “pode ser” acaba sendo melhor do que “aquele que é”, conclui-se que empada “pode ser” sem azeitona. Pode ser? Claro que sim. Pode ser de palmito, pode ser de camarão, pode ser de tudo o que o seu paladar aceitar e pode ser deliciosa assim.
Então concluo que essa crônica não precisa de uma palavra que faça a diferença. Porque a diferença quem faz não é esta ou aquela palavra. A diferença quem faz é o leitor. Sabe por quê? Porque eu não estou gostando do rumo que esse texto está tomando e, na falta de azeitona e até mesmo de empada, pode ser que eu resolva pedir uma pizza, enquanto penso que pode ser que você goste dele assim, e você gostando, eu vou me dar por satisfeita, sabendo que fui capaz de entretê-lo até aqui, com essa conversa fiada de azeitonas e empadas...
By Angela Ramalho
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