O HOMEM QUE A PREFEITA DE FORTALEZA HOMENAGEOU
O HOMEM QUE A PREFEITA DE FORTALEZA HOMENAGEOU
“Cinco comportamentos que levam ao sofrimento: alimentar a mágoa, fomentar a agressividade, acreditar na impiedade, fugir da prece e vingar-se”. (Irmã Scheilla).
Lembra que a oportunidade que te sorri agora, convidando-te à paz e ao progresso, é única, cabendo a ti mesmo seguir para a felicidade ou a frustração, mediante a escolha que fizeres. São menções de bem quem pratica boas ações, tais como: uma palavra de consolo a quem sofre um momento de atenção aquém experimenta o abandono, simples pedaço de pão a que tem fome, são atitudes que podem ti preencher por dentro, permitindo que alcances a plenitude interior. Quem procede assim pratica a caridade aliada à fraternidade, normalmente quem as pratica são pessoas de bom coração. “Há exatos 50 anos, ele liderou uma revolução histórica. Foi tratado como herói e como assassino impiedoso. Mas quem realmente foi Che Guevara? Conheça o lado santo e o lado criminoso do maior mito do século vinte”. Um homem que passou toda a sua vida embrenhado na guerrilha praticando a violência, jamais poderá ser considerado mito e possuir um lado santo. Só os cegos e os neófitos pensam de outra forma. Um dos líderes da revolução cubana, na Sierra Maestra, quartel - general dos rebeldes cubanos em 1958.
Che, e Fidel e outros líderes resistiram a todo tipo de ataque. Foi daí que Che Guevara se deslocou para ser ponto principal e comandar uma batalha cujo resultante mudaria a história cubana. Depois de conquistar adeptos na mata, o médico Ernesto Guevara parte para a batalha que selaria a vitória rebelde. E se tornou o mito. A vida desse médico foi muito conturbada, senão vejamos: “cinco assaltos” – Fidel e seus “generais”, Raul Castro, Che Guevara e Camilo Cienfuegos, sistematicamente lideravam ataques a comboios do Exército. Objetivo dos ataques: “Cortar o suprimento de armas aos quartéis e reforçar o arsenal da guerrilha”. Quatro vira-casacas. O Exército de batista era enorme, mas desmotivado (Quase todo cidadão cubano odiava o ditador) Então diversos soldados viraram a casaca e reforçaram a guerrilha. Três de grão em grão. Os rebeldes esperavam ser atacados. Na selva, é bem mais fácil matar se você está na defensiva, já que quem avança tem de fazer isso em fila indiana, uma estratégia de guerra. Atiradores de elite nas árvores tinham a missão de alvejá-los. E campos minados também ajudavam. Era um verdadeiro “Teatro de Operações” da guerrilha. Em 1958, gente de todo o País peregrinava até a Sierra Maestra, aqui, para aderir à guerrilha. Tudo começou há dois anos antes com cerca de 20 homens, em pouco tempo centenas. Nos treinamentos, mesmo assim eram pouco em contraponto aos 10 mil homens do Exército cubano.
Então os treinos eram intensivos, com bastante prática de tiro ao alvo, para que cada rebelde pudesse valer por soldados. Guerra urbana – Fidel decidiu atacar: mandou Cienfuegos tomar a cidade de Yaguajay e Che Guevara dominar santa Clara. Cienfuegos saiu com 60 homens e chegou com 450, mais do que o número de soldados em Yaguajay. Ernesto Guevara juntou 300, só que 3,5 mil soldados esperavam Por ele em Santa Clara. Oito franco-atiradores – Fortalecidos pelas armas do trem, os homens de Che usaram táticas aperfeiçoadas na floresta. Franco-atiradores em lugares altos, como a torre da igreja, aterrorizavam o inimigo. E bazucas detinham os tanques do Exército. O comando do Exército tinha mandado um trem com 400 soldados, 600 rifles, bazucas e canhões para reforçar Santa Clara, Che esperto ficou sabendo e destruiu os trilhos. O trem descarrilhou e os rebeldes acabaram armados até os dentes.
Fim de papo. Depois de três dias de batalha, o Exército cubano se rendeu a Che Guevara. Fulgencio Batista viu que estava tudo acabado e, no dia 1º. De janeiro de 1959, fugiu do País. Fidel e Raul, então tomaram conta de Santiago de Cuba, perto da Serra Maestra. Fonte: (Superinteressante). Guevara depois de virar mito, ele chegou ainda mais alto: tornou-se uma divindade. Como um garoto argentino de classe média e com espírito aventureiro conseguiu tanto mesmo tendo feito um monte de besteiras (e de atrocidades). Che Guevara, o terrorista, não saiu de Cuba porque não gostasse do socialismo soviético, mas porque se desentendeu com Fidel. O ditador cubano nunca suportou nenhum tipo de oposição. Qualquer um que levantasse a voz contra ele era morto, preso ou expulso da ilha prisão. Che, igualmente intolerante e ditador, não aceitou ser submetido ao comandante e assim partiu para suas operações terroristas na África e depois na Bolívia. Nas quais felizmente não logrou êxito. Che Guevara era totalmente filo-soviético, adorava os assassinos Lenin e Stalin, admirava os países totalitários da cortina de ferro e ficou admirado quando visitou a União Soviética.
Certa vez disse: "Cuba devia seguir o exemplo de desenvolvimento pacífico mostrado pela URSS". O regime pelo qual Che lutou toda sua vida foi o regime mais criminoso da história, rival do nazismo em crueldades, responsável pela morte de mais de 100 milhões de pessoas. Foi o regime que promoveu o gulag, a fome premeditada, os expurgos políticos, a irracionalidade do partido único, a perseguição religiosa, os assassinatos em série, os julgamentos forjados, as migrações forçadas, o "paredón". O termo "contrarrevolucionário", para os socialistas, significa todo àquele que discorde do programa do partido único. Desta forma, todos os massacres contra a população feitos por Lenin, Stalin, Mao, Pol Pot, Kim Il Sung etc. tiveram a justificativa de combater os "contrarrevolucionários". É lógico que os criminosos Fidel e Che aprenderam rápido o programa comunista e puderam implantar em Cuba o "paredón", os campos de trabalho forçado, as perseguições políticas, sempre tendo como justificativa combater os "contrarrevolucionários".
O termo "comunista come criancinha" deriva da grande fome ocorrida na URSS, em decorrência da implantação do socialismo, na qual boa parte da população para não morrer era obrigada, em estado de necessidade, comer cadáveres, de crianças inclusive. http://www.montfort.org.br/perguntas/cheguevara.html. O médico errante nasceu com mais um garoto de classe média. Os pais descendiam de nobres europeus e latifundiários argentinos, mas não herdaram muito mais que os sobrenomes. Quando Célia de la Serna deu à luz seu primogênito em Rosário, em 1928, seu marido Ernesto Guevara Lynch, investia numa plantação de erva-mate na província vizinha de Misiones. Chevara tinha a saúde precária e sofria de asma. Alguns historiadores afirmam que Che Guevara antes de entrar ara guerrilha era um homem de bom comportamento e até ajudava e defendia seus colegas no colégio onde estudava. Em 1943, Ernesto se recusou a marchar na rua pela liberdade do amigo Alberto Granado, preso num protesto estudantil contra a ditadura.
Disse que a marcha era um gesto inútil e os estudantes levariam uma surra com cassetetes, e que só iria se lhe dessem um revólver. Em 1957-Durante a luta em Sierra Maestra Che suspeitou que o camponês Eutimio Guerra estava traindo o grupo. “Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no lobo temporal direito, escreve Che em seu diário”. Em 1959- Psicopata. Mandou matar um menino de 15 anos acusado de grafitar muros com mensagens contra Fidel. Quando a mãe foi pedir clemência, ordenou a execução imediata. Para alguns historiadores, casos como esse mostram como foi à atuação de Che ao julgar presos políticos. Nos anos 60 – O Ditador. A revolução substituiu uma ditadura, a de Batista, por outra, comandada por Fidel, Raul e Che. Em 1961, o país se tornou comunista.
Militares perderam suas propriedades, muitos fugiram ou acabaram mortos. Por isso, hoje 20% dos cubanos vivem fora da ilha. Moratória Burra. Quase enfiou num buraco financeiro quando decidiu romper com o FMI. Seu assessor Ernesto Bettancourt advertiu: se pulasse fora, o país teria que pagar ao FMI um empréstimo de U$$ 25 milhões e ficaria sem dinheiro até a próxima safra de açúcar. Foi então que desistiu, voltando atrás. Em 1961, ocorreu a moratória burra. Quase enfiou Cuba num buraco financeiro quando decidiu romper com o FMI. Em 1962, usou a Diplomacia Zero. No auge da Guerra Fria, via os EEUU como inimigos. E a União Soviética também. Criticou publicamente os russos por não apoiarem a industrialização da ilha. Chegou a acusá-los de “cúmplices” dos americanos, a maior ofensa que os soviéticos poderiam ouvir. Também no ano de 1962, usa estratégia suicida. A URS$ instalou mísseis na ilha, apontados para o território americano. Os EUA exigiram à retirada, e o mundo a beira de uma guerra nuclear.
Os soviéticos voltam atrás. Fidel aprovou, mas Guevara não: queria os mísseis lá, custasse o que custasse. Em 1962, defendeu a guerra nuclear dizendo que ela era necessária. “Foi um pouco de excesso de oratória, talvez dentro da tradição latina de exagerar”, diz Jon Lee Anderson. OK! Che cresceu numa época apocalíptica, em que o assunto bomba atômica era banal. Mas exagerou mesmo. Imaginem uma bomba nas mãos de um homem considerado psicopata. As mulheres se apaixonavam por ele, evitava a promiscuidade, mas só até aparecer uma bela mulata de 18 anos. Guevara enviou o jornalista argentino Jorge Masetti para tomar uma base guerrilheira na Argentina. A missão era preparar terreno para que assumisse o comando, mas o grupo foi liquidado pelo governo argentino. Teve uma morte patética – Ao levar a guerrilha para outros cantos do mundo, se desligou da realidade. Na Bolívia, não sabia se teria apoio popular ou condições de vencer. Não teve nenhum dos dois. E morreu encurralado.
Do ponto de vista de quem reprova Che, seu final não poderia ter sido mais humilhante. Em sua passagem pela Guatemala, aonde chegou em dezembro de 1953, Che presencia a luta do recém-eleito presidente Jacob Arbenz Guzmán, liderando um governo de cunho popular, na tentativa de realizar reformas de base, eliminar o latifúndio, diminuir as desigualdades sociais e um dos principais objetivos, garantir a mulher no mercado de trabalho. O governo americano se opunha a Arbenz e, através da CIA, coordenou várias ações, incluindo o apoio a grupos paramilitares, contra o governo eleito da Guatemala, por não se alinhar à sua política para a América Latina.
As experiências na Guatemala são importantes na construção de sua consciência política. Lá Che Guevara auto se define um revolucionário e posiciona-se contra o imperialismo americano. Nesse meio tempo, Che conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha, Hildita. Em 1954, no México através de Ñico López, um amigo das lutas na Guatemala, ele conhece Raúl Castro que logo o apresentaria a seu irmão mais velho, Fidel Castro. Esse organiza e lidera o movimento guerrilheiro 26 de Julho, ou M26, em referência ao assalto ao Quartel Moncada, onde em 26 de julho de 1953, Fidel Castro liderou uma ação militar na qual tentava tomar a principal prisão de presos políticos em Santiago.
Guevara faz parte dos 72 homens que partem para Cuba em 1956 com Fidel Castro e dos quais só 12 sobreviveriam. É durante esse ataque que Che, após ser duramente espancado pelos rebeldes, larga a maleta médica por uma caixa de munição de um companheiro abatido, um momento que tempos depois ele iria definir como o marco divisor na sua transição de doutor a revolucionário. Che em 1958 - Em seguida eles se instalam nas montanhas da Sierra Maestra de onde iniciam a luta contra o presidente cubano Fulgencio Batista, que era apoiado pelos Estados Unidos. Os rebeldes lentamente se fortalecem, aumentando seu armamento e angariando apoio e o recrutamento de muitos camponeses, intelectuais e trabalhadores urbanos. Guevara toma a responsabilidade de médico revolucionário, mas, em pouco tempo, foi se tornando naturalmente líder e seguido pelos rebeldes.
Após a vitória dos revolucionários em 1959, Batista exila-se em São Domingos e instaura-se um novo regime em Cuba, de orientação socialista. Mas teria sido a hostilidade dos Estados Unidos que levou ao seu alinhamento com a URSS. (“Eu tinha a maior vontade de entender-me com os Estados Unidos. Até fui lá, falei, expliquei nossos objetivos. (…) Mas os bombardeios, por aviões americanos, de nossas fazendas açucareiras, das nossas cidades; as ameaças de invasão por tropas mercenárias e a ameaça de sanções econômicas constituem agressões à nossa soberania nacional, ao nosso povo”.) (Fidel Castro, a Louis Wiznitzer, enviado especial do Globo a Havana, em entrevista publicada em 24 de março de 1960). Aqui estão algumas nuanças sobre a vida desse perigoso terrorista e não vemos nenhuma ação de heroísmo para que a Prefeita de Fortaleza, estado do Ceará o homenageasse colocando seu nome em umas das obras inauguradas por ela. Cuca (Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte), principalmente porque Che Guevara nunca incentivou Cultura, Arte, Ciência e Esporte. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA ACE- DAAOUVIRCE- DA AVSPE- DA UBT