O PORVIR LESTE-OESTE
Quase com a mesma idade da Metrópole ela serpenteia-se por vales e mananciais ocupados por árvores, pássaros, animais de todas as espécies excetuando a malvada espécie humana.
O leito da antiga natimorto rede ferroviária, hoje ocupado por inúmeros bairros com infinidades de residências com os esgotos em muitas vezes ligados aos dantes límpidos córregos, transformando-os naquilo que hoje realmente somos.
Resolvi então transpor o Viaduto da Bernardo Sayão avançando-me até onde desse aquela obra monumental. Encontrei obras de arte de uma boa administração.
Talvez eu não tenha mais idade de acompanhar o seu término, ela caminha ao oeste procurando célere o seu porvir.
Ao chegar ao entroncamento da Leste-Oeste com a Avenida Anhanguera caí da realidade e entrei no sonho. Bem como no setor Noroeste na outra extremidade.
Essa última que até então fora a nossa maior Avenida fadava-se a ser uma insignificante megalomaníaca Travessa.
Vislumbrei ali uma super estação de transbordo entre a rede Metro-bus do leito da Anhangüera e o projeto do Trem-bala...
Tudo cercado por um centros comerciais populares bem mais instalado de que os campilódromos atuais, mas não tão suntuoso como o Shoping da Rodoviária, o Araguaia...
Goiânia, 30 de junho de 2011.