Corrupção no futebol
Já se foi o tempo em que o futebol era apenas um momento de alegria onde os jogadores honravam a camisa e jogavam pelo prazer de satisfazer a torcida. Hoje em dia, o futebol não passa de uma grande indústria, onde se contrata e se demite jogadores, treinadores e dirigentes.
Todos os dias, os jornais publicam notas sobre as mudanças que o futebol vem sofrendo ao longo dos anos. Quem nunca sonhou em vestir a camisa de um clube e faturar os milhões que os jogadores profissionais faturam? É essa a imagem que os jovens têm do futebol. Dinheiro, fama, luxo. Cinquenta anos atrás, esse pensamento era com certeza diferente.
Se os jogadores ganham melhor agora, os dirigentes também. Certo? Errado. Os dirigentes não passam de rostos que aparecem nas capas de revistas ou jornais como "quem fechou o negócio". Eles não ficam na mente dos adeptos. Eles não recebem troféus. Se eles não ganham tão bem, como podem competir com aqueles que teoricamente seriam seus subordinados? Através da corrupção.
Nada no futebol é de graça, nem no futebol, nem na vida. Os subornos são mais frequentes do que se imagina. Dirigentes são pagos para deixar partir o ídolo da torcida, o jogador que melhor vem se comportando no clube, aquele que mais faz gols. É claro que a desculpa é sempre a mesma. "O clube precisa de capital".
Ainda há poucas semanas, o chefe da FIFA foi acusado de encabeçar a quadrilha mais poderosa do futebol mundial. Chateado com as acusações, ele insultou os jornalistas. Há quem acredite que houve suborno na decisão que elegeu o Catar como sede da copa de 2022. Será?