O QUE MERECEMOS GANHAR?

Estando eu em Cabo Frio a conversar com uma amiga, sobre outra pessoa que estava ausente, ousei dizer-lhe que mesmo ela sendo uma jovem sonhadora, inteligente e bonita, pelo o que eu podia notar – mesmo não sendo psicólogo – é que a nossa amiga não era feliz; eu notava na sua face o medo, a fragilidade, a insegurança... a insegurança que transparece na face dos fracos.

Foi ai que fiquei sabendo que a nossa amiga tinha aquela fragilidade por desejar encontrar um alguém que preenchesse a sua vida; encontrar um alguém que realmente a amasse.

Naquele instante achei algo tão normal, que não parei para pensar.

No dia seguinte, estando eu em um restaurante no centro do Rio, depois de ter almoçado, comecei a observar várias pessoas que frente ao restaurante passavam; muitas mulheres passavam e eu, como todo homem que gosta de apreciar as beldades divinas, imaginei até ser capaz de tentar fazer algumas daquelas mulheres felizes. Seria até capaz de amá-las (mera suposição).

E naquele instante lembrei-me do assunto do dia anterior e, também, lembrei que eu nunca tinha parado para pensar em ser amado e sim; toda a minha vida, só imaginei amar. Talvez tenha sido por esse PEQUENO DETALHE QUE EU SEMPRE CONSEGUI VIVER SORRINDO.

Este trabalho está registrado na Biblioteca Nacional-RJ

carlos Carregoza
Enviado por carlos Carregoza em 01/12/2006
Código do texto: T306434