O MUNDO DOS PECADORES

O mundo me parecia longe da realidade. Mas uma cantilena, por mais que parecesse estar distante, se fizera por mim ouvida e trouxe-me o despertar; lentamente, ao meu redor, tudo parecia aproximar-se como que se os meus reflexos, a cada instante, fossem retornando ao seu lugar, ao meu corpo.

A janela que era protegida por um forte e enferrujado gradil, que mesmo na sua dureza e imponência, mostrava a sua autêntica fragilidade dos que dizem, na sua ignorância, estarem protegidos; outros, na estupidez em achar-se donos daquilo que não lhes pertence.

E eu estava ali... Dividido e fazendo parte daqueles dois mundos; onde estava, era um ignorante. Saindo, seria mais um estúpido.

Naquele instante, mais que antes, pedi a Deus que me livrasse daqueles mundos... Que iluminasse o meu próprio mundo de compreensão, sensatez e respeito ao próximo, para que, mesmo onde eu estava, não me achasse protegido ou tolo e, se eu saísse, não desejasse o que não me pertencesse.

Saindo dali, fui ouvido e continuei A SER EU MESMO ONDE A PAZ E FELICIDADE ME INVADIRAM!

Este trabalho está registrado na Biblioteca Nacional-RJ

carlos Carregoza
Enviado por carlos Carregoza em 01/12/2006
Código do texto: T306433