QUE FALE SOBRE A LOUCURA A PRÓPRIA DONA LOUCURA (EC)
Há sempre alguma loucura no amor.
Mas há sempre um pouco de razão
na loucura.
(Nietzsche)
Quem mais apropriada para falar sobre a loucura do que a própria dona Loucura? Ela, que afirma que a natureza, a mãe produtora do gênero humano, dispôs que em coisa alguma faltasse o condimento da loucura e citando os estóicos expõe o ponto de vista destes quando afirmam que os sábio é aquele que vive de acordo com as regras da razão, e louco, ao contrário, é o que se deixa arrastar ao sabor de suas paixões. Contudo, assegura dona Loucura que, com receio de que a vida do homem se tornasse triste e infeliz, lhe foi aumentado muito mais a dose das paixões que a da razão, relegando a razão para um estreito cantinho da cabeça, deixando todo o resto do corpo preso das desordens e da confusão.
Há de se indagar: para onde leva o homem essas desordens e confusão ? Diria que quase sempre a um estado de loucura, representada por uma série de males que o homem causa ao homem. O que são as guerras, os assassinatos, as perseguições, a pobreza, a fome, a infâmia, a desonra, os tormentos, a inveja, as traições, as injúrias, os conflitos, as fraudes senão atos de loucura?
Ainda sobre as calamidades a que está sujeita a vida dos mortais sou levada até dona Loucura, que comovida exclamou: Santo Deus! O que é afinal a vida humana? Como é miserável, como é sórdido o nascimento! Como é penosa a educação! A quantos males está exposta a infância! A juventude! Como é grave a velhice! Como é dura a necessidade da morte! (?)
Chegando aos finalmente, fico cá imaginando se razão tinha Martin King quando afirmou: temos de aprender a viver todos como irmãos ou morreremos todos loucos.
PS: Texto baseado no livro de Erasmo de Rotterdam “Elogio da Loucura”.
Este texto faz parte do Exercício Criativo "A Loucura". Saiba mais conheça os outros textos http:encantodasletras.50webs.com/loucura.htm
Há sempre alguma loucura no amor.
Mas há sempre um pouco de razão
na loucura.
(Nietzsche)
Quem mais apropriada para falar sobre a loucura do que a própria dona Loucura? Ela, que afirma que a natureza, a mãe produtora do gênero humano, dispôs que em coisa alguma faltasse o condimento da loucura e citando os estóicos expõe o ponto de vista destes quando afirmam que os sábio é aquele que vive de acordo com as regras da razão, e louco, ao contrário, é o que se deixa arrastar ao sabor de suas paixões. Contudo, assegura dona Loucura que, com receio de que a vida do homem se tornasse triste e infeliz, lhe foi aumentado muito mais a dose das paixões que a da razão, relegando a razão para um estreito cantinho da cabeça, deixando todo o resto do corpo preso das desordens e da confusão.
Há de se indagar: para onde leva o homem essas desordens e confusão ? Diria que quase sempre a um estado de loucura, representada por uma série de males que o homem causa ao homem. O que são as guerras, os assassinatos, as perseguições, a pobreza, a fome, a infâmia, a desonra, os tormentos, a inveja, as traições, as injúrias, os conflitos, as fraudes senão atos de loucura?
Ainda sobre as calamidades a que está sujeita a vida dos mortais sou levada até dona Loucura, que comovida exclamou: Santo Deus! O que é afinal a vida humana? Como é miserável, como é sórdido o nascimento! Como é penosa a educação! A quantos males está exposta a infância! A juventude! Como é grave a velhice! Como é dura a necessidade da morte! (?)
Chegando aos finalmente, fico cá imaginando se razão tinha Martin King quando afirmou: temos de aprender a viver todos como irmãos ou morreremos todos loucos.
PS: Texto baseado no livro de Erasmo de Rotterdam “Elogio da Loucura”.
Este texto faz parte do Exercício Criativo "A Loucura". Saiba mais conheça os outros textos http:encantodasletras.50webs.com/loucura.htm