Paciente Medicinal
28/07/09
Paciente Medicinal
Uma paciente foi semi-internada no hospital e medicada com aerossol, tendo em vista estar com início de uma asma já crônica.
O enfermeiro ou médico, não soube bem quem era, estava colocando cinco gotas de remédio. Ela, mesmo doente, é certinha nas coisas da vida, observou a grande quantidade da dose, falando-lhe que seu cardiologista prescrevia somente três gotas.
O profissional retrucou que três gostas eram para bebê.
Estranhando a informação, repetiu a frase e indagando: “era para beber? Não era para fazer aerossol?”
Ela entendera que bebê era do verbo “beber”, mas ele se referia à pouca dose ser uso de criança.
Completou, ainda, que o cardiologista dela devia estar cego ou doido para passar pequena dose, a uma paciente de 80 anos.
Ou era ele o próprio doido para passar uma overdose para paciente de 80 anos? Não se sabe.
Só se sabe que de loucos médicos e pacientes sempre têm, no mínimo, um pouco em qualquer lugar do Planeta Terra, até mesmo nos consultórios médicos, sejam quais forem as suas especializações.
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Adriana Quezado