LUZES DA MESMA LUZ
Foto de Arnaldo Agria Huss
A imagem ilustra a decomposição da luz branca em várias outras cores que podem ser entendidas como "luzes da mesma luz". Observe o facho de luz branca e depois as várias cores no tronco da árvore (as cores que formam o arco-íris).
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A canção chama-se “Luzes da Mesma Luz”, seus autores são Eduardo Gudin e Sergio Natureza, tem a interpretação magistral de Mônica Salmaso e Renato Braz, sendo parte integrante do CD “Eduardo Gudin & Notícias Dum Brasil” lançado em 1995 pelo selo Velas.
Independente da beleza da canção, que tem uma harmonia perfeita entre música e letra, o que pretendo destacar é a expressão utilizada pelos autores para mostrar um pouco mais desse sentimento chamado amor.
Hoje se fala muito em “almas gêmeas”, expressão que significa o perfeito entendimento que pode haver entre duas pessoas, caracterizando o famoso “nasceram um para o outro”. Ou ainda, “os dois são apenas um”. Não gosto desse termo “almas gêmeas”, acho uma expressão forçada e um tanto sem sentido, apesar de constar algo parecido na letra da canção. Mas essa é simplesmente a minha opinião.
Quando comprei o CD, logo após o seu lançamento, não foi por essa canção. Na verdade eu nem a conhecia, assim como também não conhecia seus intérpretes. Admiro muito a obra do paulistano Gudin sendo este o único motivo que me levou a adquirir o disco. E, de tanto ouvi-lo, acabei por me apaixonar pela canção e pela própria expressão que lhe dá o nome: Luzes da Mesma Luz. Arrisco a dizer que o conjunto da obra é magnífico.
Voltando à expressão, pare um pouco e pense na enormidade que ela significa e no que ela pode transmitir. Sem entrar em assuntos de cromoterapia e transmissão de energia (que, por sinal, eu não entendo), pense simplesmente o que pode significar dizer ou ouvir de alguém que “somos luzes da mesma luz”.
E para que o texto não fique incompleto, a seguir, a letra da canção.
Nós / Almas tão irmãs / Gêmeas na paixão / Corpos que se dão / Em busca do prazer / Deve ser / O destino que cruzou / Os nossos instintos pra fazer / De tantos carinhos o porquê / Da vida em comum... Nós / Pétalas sem flor / Pérolas de um mar / Que ninguém nadou / Nos cabe navegar / Mergulhar / Descobrir o que é que há / No fundo mais fundo em nosso ser / Se quem naufragou no bem querer / Pode se salvar... Pra onde irá? / Que barcos virão pra resgatar / Os sobreviventes da ilusão / No meio do mar da solidão? / Melhor nem pensar... Cá estamos nós / Amor faça jus / A quem ama em paz / Luzes da mesma luz.
NOTA: No disco, a bateria coube a Toninho Pinheiro, ex Jongo Trio, simplesmente um dos maiores bateristas que o Brasil já conheceu. A ele, minha eterna homenagem.
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Foto de Arnaldo Agria Huss
A imagem ilustra a decomposição da luz branca em várias outras cores que podem ser entendidas como "luzes da mesma luz". Observe o facho de luz branca e depois as várias cores no tronco da árvore (as cores que formam o arco-íris).
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A canção chama-se “Luzes da Mesma Luz”, seus autores são Eduardo Gudin e Sergio Natureza, tem a interpretação magistral de Mônica Salmaso e Renato Braz, sendo parte integrante do CD “Eduardo Gudin & Notícias Dum Brasil” lançado em 1995 pelo selo Velas.
Independente da beleza da canção, que tem uma harmonia perfeita entre música e letra, o que pretendo destacar é a expressão utilizada pelos autores para mostrar um pouco mais desse sentimento chamado amor.
Hoje se fala muito em “almas gêmeas”, expressão que significa o perfeito entendimento que pode haver entre duas pessoas, caracterizando o famoso “nasceram um para o outro”. Ou ainda, “os dois são apenas um”. Não gosto desse termo “almas gêmeas”, acho uma expressão forçada e um tanto sem sentido, apesar de constar algo parecido na letra da canção. Mas essa é simplesmente a minha opinião.
Quando comprei o CD, logo após o seu lançamento, não foi por essa canção. Na verdade eu nem a conhecia, assim como também não conhecia seus intérpretes. Admiro muito a obra do paulistano Gudin sendo este o único motivo que me levou a adquirir o disco. E, de tanto ouvi-lo, acabei por me apaixonar pela canção e pela própria expressão que lhe dá o nome: Luzes da Mesma Luz. Arrisco a dizer que o conjunto da obra é magnífico.
Voltando à expressão, pare um pouco e pense na enormidade que ela significa e no que ela pode transmitir. Sem entrar em assuntos de cromoterapia e transmissão de energia (que, por sinal, eu não entendo), pense simplesmente o que pode significar dizer ou ouvir de alguém que “somos luzes da mesma luz”.
E para que o texto não fique incompleto, a seguir, a letra da canção.
Nós / Almas tão irmãs / Gêmeas na paixão / Corpos que se dão / Em busca do prazer / Deve ser / O destino que cruzou / Os nossos instintos pra fazer / De tantos carinhos o porquê / Da vida em comum... Nós / Pétalas sem flor / Pérolas de um mar / Que ninguém nadou / Nos cabe navegar / Mergulhar / Descobrir o que é que há / No fundo mais fundo em nosso ser / Se quem naufragou no bem querer / Pode se salvar... Pra onde irá? / Que barcos virão pra resgatar / Os sobreviventes da ilusão / No meio do mar da solidão? / Melhor nem pensar... Cá estamos nós / Amor faça jus / A quem ama em paz / Luzes da mesma luz.
NOTA: No disco, a bateria coube a Toninho Pinheiro, ex Jongo Trio, simplesmente um dos maiores bateristas que o Brasil já conheceu. A ele, minha eterna homenagem.
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