MALEDICÊNCIA E ANONIMATO NO RECANTO.
O quê é melhor, a inveja ou a iluminação chegada pelo dom?
Reporta a querida amiga Lúcia Constantino, poetisa de nota deste “Recanto”, agressão sofrida em sua produção, ofensa sob o manto do anonimato.
O mal se manifesta de várias formas, é a raiz mal cuidada que pretendeu dar passos gigantes quando é anã e só gera frutos daninhos. É a árvore infecunda cujo nome é mau caráter, e este mal humano tem várias roupagens, embora o mau caráter não se esconda quando conhecido, sem necessidade de sagacidade para constatá-lo, ou se esconde no anonimato, justamente por nunca ter tido identidade.
O que nasceu apagado, apagado ficará…..sempre.
A omissão e a covardia andam juntas, daquela a inveja é madrinha, desta a ignorância é paraninfa. Ambas se escondem, ficam abrigadas no biombo da falta de identidade. Assim mostram para o que servem: nada…
Não podem exibir seus traços que habitam fossas, o odor do final da digestão, excreta no anonimato esses dejetos de incivilidade que espelham o rosto mutilado da vergonha de não poderem ser…
Festejam no caldo podre manifestado nas sombras, a impureza com que a natureza os brindou, personagens decrépitas em forma e fundo.
Não fazem mal, são o mal para si mesmos, e não percebem, é curta a inteligência. Têm entranhas cimentadas de ódio por nada conseguirem de sucesso, mesmo em um restrito espaço como esse, onde meia-dúzia troca interlocução.
Não conhecem nada, o verbo servir lhes incomoda, nem mesmo entes próximos se destas personalidades dependerem, nada terão, é a omissão….que também se esconde.
São esses entes de malignidade, quando não doentes (paranóicos), a sublimação da própria imagem eviscerada, fétida e não suportada por seus detentores. Têm horror do dom que a natureza outorgou às pessoas, estando excluídos, e por vezes pela egolatria se acham incluídos. Caricaturas ausentes de desenho......
Nada entendem da vida porque não vivem, vegetam, tropeçam no sucesso e na vitória de quem a ausência de identidade quer agredir.
Respondo a indagação inicial; melhor viver iluminado pela benesse da natureza, na compreensão do que seja viver, do que na sepultura da vida que podia ser vivida, mas consome, a inveja.