Escravos Modernos
No Brasil ocorrem alguns fenômenos que me faz ficar estupefato. Uma desses é a política que as editoras adotam para selecionar obras para a publicação de livros.
Quem está enveredando pelo caminho literário sabe ou saberá do que estou falando. Durante os anos que nós, professores, temos que escolher os livros didáticos, querem reviver a política do beija-mão. Porém, se um professor ou qualquer outro cientista quer publicar seu livro... Coitado! O representante da editora se retrai, quase evapora-se no ar e sai furtivamente da conversa.
Então fico me perguntando: se nós somos bons o suficiente para escolher o livro didático, porque então essas mesmas editoras não criam um programa para publicar os materiais dos professores, uma vez que entre estes e aqueles existe uma parceria?
Agora, o que dói na alma é saber que no Brasil, se priorizam a publicação de livro de ex-prostitutas e pior... Milhares de pessoas compram e lêem isso que... Será que poderíamos chamar de subliteratura? Talvez fosse um elogio demasiado.
É fato que o Brasil é o quarto país no ranking de leitura na América do Sul. Por quê? A resposta envolve inúmeros fatores... Mas o que sabemos é que a população está sendo condicionada a não se tornarem seres pensantes. Preferem engolir o vômito frio despejado diariamente pelas telenovelas que ao dia se somam sete... Ou seria oito? Não sei bem.
Por detrás disso existe toda uma estrutura de dominação de massa. Existe o objetivo
por parte da mídia em tornar a população mais “tapada” possível. Faço aqui uma analogia com o sistema escravocrata romano. Perry Andersom no livro: As Passagens da Antiguidade Ao Feudalismo cita que para os romanos o melhor escravo era o sujeito o mais lento e burro possível, pois isso os levaria a ser dominados com mais facilidade.
Então, por favor, não leiam porque isso pode ser deveras perigoso! Sentem à frente da TV e absorva todo o lixo que elas despejam em suas casas, pois assim vocês serão como bons escravos romanos