NUNCA...

MORREREI SEM CONHECER
O SEXO E O AMOR

 
Duas cenas de amor ou sexo, ou cena de amor, ou cena de sexo bom ficaram dos filmes “O ÚLTIMO IMPERADOR” e “QUATRO CASAMENTOS E UM FUNERAL”.
Aquela cena de lençóis macios de seda com movimentos do casal sob o pano, muito linda, muitos movimentos de pernas e corpos ou de tal harmonia de amor e seda...

Não sei... me encantaram tanto que passei para uma gravura em metal com a ponta do buril riscando a superfície do cobre com linhas muito suaves, ou linhas também fundas rasgando a superfície polida do cobre, ferindo aquele espelho expressando a força da  minha emoção e impressões em tal delicadeza, em harmonia de canto, e intensidade interna,eternizados na gravura em metal, com as flores do tapete que se soltam no ar e saem pela janela do Água Férreas e me emociona agora que escrevi, e gaguejo um choro de garganta e olhos, só para dentro.

Sou patética, feito o rapaz do filme dos casamentos, aquele rapaz que ama tanto, e é tímido ou delicado demais, um sei lá o quê, que diante da amada ele emudece e se equivoca.

Toda vez que vejo este filme sinto a tristeza de não saber o que é o sexo e o amor. Nunca fui amada por ninguém.

E o sexo com amor não o conheci e nunca o saberei.

 
É doloroso dizer isto.