Tarde de abril
Tarde de abril, vejo luz e sinto sol por onde passo, isso é deus, repito a mim mesmo, isso é deus, obrigado senhor por essa tarde linda. E para além da tarde não há nada mais lindo, não há literatura, não há autoria – apenas esse suspiro que já sente falta da tarde que passeou comigo até a universidade. Jantei depressa para importunar a companhia solar por um pouco mais ainda, e agora a luz artificial já me englobou novamente entre quatro paredes. Rezo para que a porta se abra novamente amanhã, e o sol aqui esteja para caminharmos juntos mais uma vez, e que seja eu a segurar a maçaneta que abrirá a porta, o clima ameno sempre foi muito meu amigo, outonar é se conhecer melhor, e mal escurece, já lanço meus olhos para desejar as estrelas.