A TURMA DA FITA MÉTRICA .
Não me lembro exatamente quando foi que conheci “Os Lusíadas” , do magistral para não dizer imortal Luís Vaz de Camões e que segundo li, provavelmente foi concluída em 1556 e publicada pela primeira vez em 1572 .
Para ser absolutamente sincero nunca consegui ler a obra por inteiro aliás, uma fantástica obra descrita em dez cantos com mais de mil estrofes em oitavas decassílabas .
Estou tocando neste assunto por dois motivos . Primeiro porque voltei a rever aqueles magistrais versos (.....”As armas e os barões assinalados, que da ocidental praia lusitana .....”) , e sem nenhuma dúvida ainda tenho muito para viajar nessa magnífica obra que acabo de ganhar de presente .
Segundo porque, tenho me atrevido a publicar alguns rabiscos que , por absoluto atrevimento e muito de irreverência rotulo de poemas, poesias e até de trovas .
É claro que, não sendo escritor e muito menos poeta, me sinto completamente à vontade para passar por cima de métricas, tercetos, redondilhas e nas minhas rimas, sempre tomo o cuidado de classificá-las como tolos versinhos .
O que quero dizer com isso é que não tenho nenhuma pretensão de publicar qualquer livro e muito menos de abalar as estruturas das teorias literárias . Gosto de ler bons textos embora, usando e abusando da minha habitual sinceridade , as poesias e os poemas não são os escritos da minha maior preferência. E isso tem um motivo muito sério , não sou romântico. Não sei se tem alguma coisa a ver, mas é isso .
Entretanto, minha meia dúzia de leitores já deve ter percebido que sempre que posso menciono alguma coisa sobre a "Turma da fita métrica" que até julgo interessante que critiquem, cobrem , corrijam e ensinem aos poetas e poetisas os segredos dos grandes e sonoros poemas e poesias . Ou seja , fazer versos realmente é para quem sabe , o que em absoluto não é o meu caso.
Tenho recebido sérias críticas de alguns membros da “Turma da fita métrica” (e olha que criticas exageradas são bem diferentes de aulas sobre literatura e poesia) a respeito dos conjuntos de tolos versinhos que me atrevo a classifcar como trovas .
A "Turma da fita métrica" está certa pois têm mais é que fiscalizar, corrigir e iluminar os rumos de quem é de fato poeta ou poetisa. Eu apenas publico muito pouco dos meus muitos rabiscos e até peço desculpas por estar quebrando regras, passando por cima de conceitos e normas e principalmente tendo uma enorme preguiça de ficar contando sílabas.
Minhas rimas, ou melhor, meus rabiscos rimados são apenas rabiscos e como costumo dizer para uma grande e querida amiga que me acompanha desde quando aqui cheguei, rabisco para me divertir, passar o tempo e se publico alguma coisa bem, como disse, tenho meia dúzia de leitores que até toleram o que escrevo , ou melhor, rabisco.
Infelizmente na página inicial do RL não tem nada que possa classificar o tipo de escrito tipo assim : “Quadras com tolas rimas”, “Poemas de quem tem insônia” ou “Versos de quem fala quase sempre a mesma coisa com palavras diferentes”.
Mas até gosto da “Turma da fita métrica” e entendo perfeitamente a preocupação de que aqui, dentro do possível e tolerável, as letras devem sair perfeitas .
Só fico imaginando a preocupação e o alvoroço dessa querida e erudita turma quando anuncio que vou publicar alguns rabiscos que , tola e probremente acumulam algumas rimas .
Então fica assim, vou começar a reler a obra completa e monumental dos Lusíadas e prestar muita atenção ao ritmo, às rimas e , sempre que possível fazer intervalos para contar as sílabas .
Depois de ler os dez cantos e as 1102 estrofes do magistral Camões, é bem provável que comece a aprender alguma coisa.......pelo menos no mundo da poesia.....
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(.....imagem google.....)