O Natal
O Natal, festa máxima da Cristandade, deveria ser por sua própria natureza, o laço da fraternidade onde o amor ao próximo e a união de todos resultariam numa perfeita e maravilhosa confraternização.
Infelizmente, porém, não é assim em grande parte do mundo, sobressaindo-se a fome, a miséria, a dor e a guerra.
É lamentável e triste, mas devido às injustiças sociais e a inúmeros outros fatores, constataremos sempre, de um lado, crianças receberem de Papai Noel brinquedos de custo elevado e de outro, se verem privadas de comer o estritamente necessário para a sua sobrevivência.
Enquanto reinarem a ganância e o egoísmo assim será sempre, e nesse mar de dores e desilusões vão passando os natais, caracterizados pelas desigualdades sociais e o desamor entre os seus semelhantes.
Como talvez demorarão séculos para que esse quadro seja revertido, resta-nos somente um consolo, isto é, a esperança de que o mundo gire em torno da paz, do respeito aos valores humanos e do mais importante, da fé! Aí sim, o nascimento de Jesus Cristo passaria a ser festejado com alegria e amor nos corações.