Realização ou alienação
Águida Hettwer
O homem moderno está em constante transformação, reflete na busca de competitividade e auto-realização no meio em que vive. Estamos na era do avanço tecnológico, das insaciáveis descobertas, da ênfase na satisfação enquanto pessoal e profissional criam-se expectativas, acentuada ambição, além do conhecimento.
Geralmente as grandes empresas e seus gestores investem na qualificação de sua massa colaboradora, no entanto, vos cobram a excelência na qualidade, dedicação praticamente integral, sob pressões são alienados. O indivíduo não trabalha apenas para suprir suas básicas necessidades e obtenção de salário, se trabalha para suprir a demanda pessoal e gestora, e permanece no meio da selva da competitividade o mais forte e mais adaptado.
No entanto, as relações vão gradativamente se inserindo num processo de “coisificação” Os produtos criados pelo homem, se potencializa, se exterioriza, no entanto, não pertence a quem os criou. O homem como uma máquina, na sua deficiência ou emergência, sendo substituído por outra máquina/homem. Na ausência de satisfação, o trabalhador, exerce sua função automática, robótica, em vez de uma atuação interativa de identidade e percepção de seu papel, onde a ética, e os valores fundamentais de cada individuo, não precisaria ser lembrados, apenas exercidos na sua plenitude.
A motivação e o reconhecimento é um processo continuo da construção e satisfação do homem e podemos ressaltar que as diferenças individuais e subjetivas, e a complexidade humana, são impulsos motores que movem o mundo. Trabalha-se, em função dessa diversidade e são linhas mestras para o sucesso, estão sujeitas a modificações sem previsão, e pressupõe uma maior participação empresa e colaborador, mesmo que regado em formalidades organizacionais, sobretudo em perspectivas concretas de mútuo crescimento.
A satisfação no trabalho se estende ao interior dos lares e vice e versa. O indivíduo estruturado e ciente potencializa seus talentos, canalizando esforços para uma qualidade de vida ampla.
20/06/2011