Depoimentos de um cafajeste
Desculpem-me a franqueza por assumir que sou assim: um cafajeste, aproveitador de mulheres frágeis e carentes...
Hoje gostaria de compartilhar com os leitores deste digníssimo jornal, o qual escrevo aos domingos no espaço que outrora fora reservado ao mestre Jesse Valadão, um fato que prá mim (aqui desculpo-me novamente pela imodéstia) é rotineiro; uma mocinha que ando dando uns esfregões,decidiu que entregaria sua pequena vagina aos cuidados de meu vergalhão vivo e pulsante de veias.
Me disse na lata: eu quero sim, mas, quando, aonde, como,??? sonhara comigo à noite, no sonho, eu lhe massageava as costas com mãos firmes e passeava pelos quadris enquanto ela se contorcia e gemia e tinha tremeliques chorando com o orgasmo.
Falsamente satisfeito fingi que me sentia lisonjeado pela oferenda. Acontece que me desestimula a mulher que torna o sexo um evento, um acontecimento! Porque criam expectativas românticas, cores de rosa, esperam ter delicadeza e doçura, coisas que eu, desde meus antepassados "homens livres" não temos na conta de nobreza e de necessárias para ter sucesso na felação; se perfuma, se depila, corta as unhas, toma banho, tudo para uma simples trepada!
Todo esse esmero me deixa sem desafios, dono da situação, senhor do engenho, o grande ídolo diante da tiete disposta a entregar a alma...me agrada o acaso, a conquista inesperada em que tenho que escolher, cozinhar e servir, o xeque-mate em que a fêmea hipnotizada não pode mais negar: faremos sexo como dois animais.
Agora amigos uma dica: saiba se uma mulher quer "algo à mais" com vocês, ao enviar, como é comum nos dias de hoje, um simples "torpedo" pelo celular perguntando secamente: como vai linda? se for o caso ela responderá em um tratado literário o que está fazendo no momento, o que comeu ontem à noite, falará também sobre seus sentimentos tão "profundos", suas expectativas sobre o futuro da humanidade...
Por isso que me deleito com mulheres fracas e carentes, dou-lhe um pouco do mel do sexo e elas não reclamam, mesmo que abandonadas na cama após o coito.
Homem de preto, escreve neste espaço aos domingos e diz ter contado 1500 (mil e quinhentas!!) fêmeas em seu espaçoso "abatedouro".